Proprietário da Empresa Conserv se posiciona sobre celeuma envolvendo contrato com a Prefeitura Municipal de Patos

Herbert Gomes, proprietário da Empresa Conserv Construções e Serviços LTDA, que presta serviços de limpeza pública para a Prefeitura Municipal de Patos, fez participação telefônica no programa Polêmica, levado ao ar pela Nova Rádio Espinharas FM 97,9 e falou sobre a celeuma envolvendo o contrato da referida empresa com a prefeitura.

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O empresário relatou que a Prefeitura Municipal de Patos deve vários meses para a empresa e que é praticamente impossível manter os serviços. Herbert Gomes tornou público que a prefeitura deve valores relativos aos meses de junho, julho, agosto e setembro de 2019. “...a gente está sem nenhuma previsão de recebimento...isso é um débito que vem se arrastando desde o primeiro ano...estou desesperado querendo resolver isso”, relatou Herbert.

Na manhã desta sexta-feira, dia 11, os trabalhadores atenderam a orientação do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Limpeza Urbana do Estado da Paraíba (SINDLIMP-PB) e paralisaram as atividades de varrição e coleta de lixo. Os garis estão revoltados, pois a metade recebeu salário e outra não.

De acordo com informações, a Prefeitura Municipal de Patos deve cerca de R$ 2.000.000,00 a Empresa Conserv. Na gestão do vice-prefeito Bonifácio Rocha (PPS) havia um acordo de quitação gradativa da dívida com a empresa Conserv. Bonifácio e o secretário de Finanças Arnon Medeiros ainda começaram a redução, mas depois essa negociação foi interrompida.

Diante desse impasse, a varrição de ruas e a coleta de lixo está interrompida na cidade de Patos. O empresário Herbert Gomes confessou que está em desespero, pois tem mantido os serviços a duras penas. A Conserv presta serviços através de processo licitatório e não quer abandonar o serviço sem receber o que lhe é de direito.

O prefeito interino Ivanes Lacerda disse que pode rescindir o contrato com a empresa e contratar em caráter emergencial uma outra. Ivanes relatou que existe um contrato e que a empresa tem que ter um capital de giro de até 90 dias mesmo que a prefeitura atrase os pagamentos.

Jozivan Antero – Patosonline.com