A partir do decreto 010/2.021, publicado no dia 23 de fevereiro, pelo prefeito Nabor Wanderley (Republicanos), que determina o reordenamento do comércio ambulante, inclusive camelôs, que estão em várias vias públicas no Centro de Patos, os trabalhadores terão 30 dias para retornarem ao Centro de Comercialização Batista Leitão.
De acordo com o decreto, o cumprimento se dará ao respeito dos princípios constitucionais da Administração Pública, à necessidade de ordenação do espaço público e à necessidade de melhor disciplinar o comércio de ambulantes no município.
São dezenas de vendedores ambulantes e camelôs espalhados por várias ruas da cidade de Patos, com destaque para as ruas Pedro Firmino, Bossuet Wanderley, Leôncio Wanderley e Solon de Lucena. Com produtos dos mais variados, os trabalhadores alegam que não tem outra forma de renda e que buscam uma solução para o problema.
Diante da aproximação do prazo limite e da comunicação por parte dos órgãos fiscalizadores e executivos da Prefeitura Municipal de Patos, os vendedores ambulantes e camelôs estão desesperados com a possível retirada forçada do centro da cidade de Patos.
Os trabalhadores relatam que estão passando por um momento muito crítico devido a crise econômica, a pandemia do novo coronavírus, COVID 19, e alegam que o Centro de Comercialização Batista Leitão, o popular Camelódromo, sofrerão ainda mais, pois o local já se mostrou ruim para vendas.
Outro problema relatado é que nem todos têm ponto no Camelódromo, mas já foram comunicados para sair da via pública até a data especificada no decreto 010/2.021. “...tem muitas famílias que mantêm sua casa dalí. Vão passar fome sem poder trabalhar…”, relatou a ambulante Francieuda.
Jozivan Antero - Patosonline.com
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