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A Unidade Popular avalia os 100 dias de Nabor Wanderley como prefeito de Patos

12/04/2021 às 12h50
Por: PATOS ONLINE Fonte: DIRETÓRIO MUNICIPAL DA UNIDADE POPULAR (UP)
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A Unidade Popular avalia os 100 dias de Nabor Wanderley como prefeito de Patos

A Unidade Popular (UP), através do seu Diretório Municipal em Patos, avaliou a gestão do prefeito de Patos, Nabor Wanderley nos seus primeiros 100 dias.

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A seguir a nota da UP na íntegra:

Falar em gestão Nabor Wanderley significa tratar de continuidade. É que apenas Nabor já está no seu terceiro mandato, afora os que administraram a prefeitura de Patos e pertencem ao seu grupo Político. Falar em 100 dias de gestão, na verdade, não reflete concretamente o que significa a atual gestão, que inclusive está obrigada a lidar com uma herança de obras e serviços iniciados lá atrás, ainda em 2005 (para não fazer menção a aliados mais antigos), e que continuam sem finalização ou está em mal funcionamento, penalizando o povo patoense, conforme veremos adiante.

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Primeiras ações e problemas da gestão

Nos últimos anos, a Prefeitura Municipal de Patos acumulou inúmeras obras inacabadas, e nesse sentido pouco foi feito para a retomada e conclusão das obras. Vila Olímpica, Ginásio de esportes “O Rivaldão”, Teatro Municipal, Centro de Iniciação ao Esporte, Canal do Frango, UPA do Jatobá e tantas outras situações que precisam de atenção seguem sem resposta efetiva e a sensação de abandono, assim sentida pela população, agravou-se. Outro exemplo disso, é a situação do CAPS infantil que continua abandonado, sem gestão e sem equipe multidisciplinar para acompanhar as crianças num período em que suas famílias se encontram sobrecarregadas e desassistidas de redes de apoio como escolas e creches.

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Na infraestrutura, a situação de transtorno causada pelas galerias abertas é um problema que atinge considerável parte da cidade. Na limpeza pública, depois de uma grande celeuma envolvendo a coleta de lixo, a empresa CONSERV e os trabalhadores garis, uma nova empresa foi contratada por meio de contrato emergencial, sem a devida licitação pública. No que se refere à iluminação pública, trata-se de um dos maiores “gargalos”da gestão Nabor 3, pois há reclamação de populares de diversas localidades da cidade de Patos sobre ausência de iluminação, o que traz desconforto e insegurança para os patoenses, situação agravada pela falta de condições de trabalho e de material para as equipes de trabalhadores que fazem o serviço. Na visão do gestor, a terceirização é a solução e por isso não investe nas equipes para ganhar apoio da sociedade, optando pela contratação de empresa privada.

Sobre as políticas públicas para as mulheres, ainda não é perceptível ações efetivas nesse segmento. Cresce em nossa cidade, como em todo o país, o número de mulheres chefes de família, que sustentam a casa e que, muitas, devido à pandemia perderam seus empregos, aumentando assim a fome e alargando cada vez mais a desigualdade social. É preciso investir em formação profissional para essas mulheres, para que assim, novas portas se abram e dessa forma, possam sustentar dignamente suas famílias.

A recomposição e a dança de cadeiras nas secretarias e cargos comissionados, até agora, pouco trouxe respostas para os problemas que vivemos na cidade. Cabe destacar o fato de que a gestão tem, como aliados, o filho do prefeito (Deputado Federal Hugo Motta) e o governador do estado. O Deputado Federal é lembrado por ter trânsito livre em Brasília e ter proximidade com o presidente da República, tendo inclusive assinado requerimento de urgência (na condição de líder de um grande bloco partidário) para pautar projeto de Bolsonaro que pretende exercer controle sobre as polícias dos estados e avançar em seu projeto golpista.

Enfrentamento à COVID-19

Gostaríamos, primeiramente, de nos dirigir a todos os familiares das vítimas da COVID-19 na cidade de Patos. De acordo com os dados da própria prefeitura, até o dia 9 de abril, tivemos 176 patoenses que perderam suas vidas, fruto dessa pandemia. Eram pessoas queridas, amadas, que deixarão uma lacuna incalculável.

Evidentemente, as principais ações que deveriam ter sido tomadas dizem respeito ao governo federal. O atraso na contratação das vacinas e as insistentes negativas ao distanciamento social e ao uso de máscaras são os grandes responsáveis pelo fato de o Brasil ter se tornado o país de maior número de mortes diárias no mundo e estarmos enfrentando cerca de 4 mil óbitos a cada dia.

Medidas de isolamento e mesmo restrição de circulação de pessoas passaram a ser tomadas para impedir a proliferação do vírus, mas se não bastasse os riscos de contaminação e morte, nos deparamos com o aumento do preço nos produtos da cesta básica, redução do valor e não pagamento do auxílio emergencial durante mais de três meses, e as medidas para preservação dos empregos e pequenas empresas foram praticamente inexistentes. A solidariedade de amigos, vizinhos, grupos de igrejas, entidades sem fins lucrativos e associações foi fundamental para manter a dignidade e a sobrevivência das pessoas nesse momento tão difícil.

Por sua vez, a prefeitura, que precisaria buscar alternativas nessa situação, ainda não conseguiu, efetivamente, apresentar medidas que fossem ao encontro dessas necessidades. O andamento da vacinação no Estado e na cidade de Patos, sem dúvidas, é um ponto que nos enche de esperança para conseguirmos vencer a COVID-19, com um esforço implementado pelos profissionais da área de saúde, com extrema dedicação e competência para vencermos essa etapa da imunização.

Mas basta vermos os kits-merenda entregues pela secretaria de educação às famílias dos estudantes para afirmarmos que mais poderia ter sido feito, pois se comparado com o kit distribuído pela rede estadual, ou mesmo com cidades vizinhas, de menor poder financeiro, vemos que ovos, cream cracker, dois pacotes de cuscuz, um pacote de macarrão e um saco de leite estão muito aquém do que as famílias precisam e deveria ser feito. Além do mais, recentemente em entrevista, o próprio prefeito reconheceu que poderia ter feito mais com relação a esses kits.

Quais medidas econômicas foram tomadas para evitar a quebradeira no comércio e a preservação dos empregos na cidade? É claro que os servidores do município que atuam na fiscalização do fechamento de empresas e lojas, diante da pandemia, precisam e devem ser respeitados, diferente do que fanáticos bolsonaristas dentro e fora da Câmara esbravejam por aí; mas qual a medida concreta tomada pela prefeitura para apoiar essa realidade?

Patos precisa de uma gestão popular

Essa é a terceira vez que Nabor ocupa a cadeira de prefeito, o que, por si só, já é suficiente para vermos que suas prioridades estão longe de atender aos interesses da população. A derrota à aventura bolsonarista foi um recado importante que o povo de Patos deu, mas isso não quer dizer que devamos fechar os olhos e esperar até as próximas eleições.

Precisamos construir um movimento que represente uma cidade livre das oligarquias e da política de acordos e conchavos, pautada nos interesses do povo e não na manutenção das mesmas famílias e privilégios na cidade.

Acreditamos na organização popular e continuaremos com uma posição firme em busca de que Patos seja representada por políticos que tenham visão coletiva e de compromisso com a melhoria da qualidade de vida e desenvolvimento social. A Unidade Popular lutará sempre buscando uma cidade melhor e continuará vigilante às ações políticas da Prefeitura Municipal de Patos e da Câmara Municipal.       

Patos/PB, 12 de abril de 2021

DIRETÓRIO MUNICIPAL DA UNIDADE POPULAR (UP)

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