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Mãe diz que médico do Hospital Infantil de Patos agiu de forma ríspida com ela. Profissional traz sua versão

Segundo a direção do Hospital Infantil, o referido episódio já está sendo apurado

21/05/2021 às 07h00
Por: PATOS ONLINE Fonte: Patosonline.com  
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A redação do Patosonline.com foi procurada pela senhora Hélica Rayane Pergentino da Costa, residente Rua José Germano, 15, bairro Jatobá, setor sul de Patos. Ela pediu para nossa equipe publicar sua história, pois segundo a mesma um profissional de saúde do Hospital Infantil de Patos (um médico), teria agido de forma ríspida com a mesma, e isso teria lhe causado certo transtorno.

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A mãe disse que procurou o Hospital Infantil Noaldo Leite na quinta-feira, dia 13 de maio, pois sua filha de um ano e três meses, apresentava febre. A criança, segundo a mãe, apresentava distensão abdominal (problema que ocorre quando a região da barriga fica maior que o natural), sendo medicada, passou por exames e retornou para casa.

Na sexta-feira, a menina voltou a ser levada para o referido hospital, pois estava com febre (39 graus), e seria submetida a uma tomografia. A denunciante contou que mesmo sedada, a menina se recusou a fazer o exame, ficando muito agitada. Eles então voltaram para casa, e retornaram ao hospital no dia seguinte, ou seja, no sábado, 15 de maio, onde a criança foi sedada novamente e enviada para fazer o exame, porém mais uma vez não foi possível.

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Ao voltar para o Hospital Infantil novamente começou o problema. A criança foi internada, passou por exame swab e ficou na Ala Covid, esse fato teria deixado os pais preocupados, pois segundo eles, a pequena poderia contrair a doença naquele local, já que a mesma não apresentava sintomas compatíveis com a doença.

Hélida disse que levou a preocupação a assistente social e as enfermeiras que as orientaram a levar o caso ao médico de plantão. Eles se dirigiram a sala do médico, que era Dr. Nilson Suassuna. Segundo a mãe, o profissional tinha sido ríspido, afirmando que não iria trocar a menina de local, pois se a mesma tivesse com covid iria contaminar as outras crianças. Também não poderia mandar a paciente para casa, pois a mesma poderia morrer e o nome dele estaria nos jornais. “Ele não estava se preocupando com o bem estar da minha filha, mas com o nome dele”, disse a mãe.

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Hélica disse que a filha foi levada para enfermaria, muito agitada e chorona. “Eu também fiquei muito nervosa, eu também chorava, pois qualquer mãe que ama e se preocupa com seu filho ficava em uma situação dessa”, disse ela. Uma das enfermeiras disse que ia chamar o médico para ver se ele autorizaria fazer uma ultrassonografia, já que era mais tranquilo. O médico então teria chegado naquele recinto, dito que a criança estava medicada, e que a mãe não tinha estrutura para ficar ali com a filha, pois estava muito agitada. Segundo Hélica, o médico teria dito que ela fosse pra casa, pois se uma pessoa que precisa de tratamento psicológico não tinha estrutura para ficar ali. Ela teria perguntado se ele tinha filho, o Dr. teria dito que sim, e que seria pai e mãe já que a ex-esposa teria deixado ele e os filhos (um termo pejorativo teria sido usado para classificar a ex-mulher).

Essas palavras teriam mexido muito com a mãe, segundo ela. Além dessas, a denunciantes disse que houveram outras palavras fortes por parte do médico.

OUTRO LADO

A reportagem do Patosonline.com entrou em contato com o Dr. Nilson Suassuna para que o mesmo trouxesse a versão dele sobre as afirmações feitas pela mãe da criança. O médico disse que acompanhado da enfermeira Andréia, foi até a enfermaria onde mãe e filha estavam. Lá chegando encontrou a senhora Hélica totalmente desequilibrada. Segundo o médico, ele teria orientado que a mãe chamasse o marido dela e fosse para casa, pois a mesma estava desequilibrada e não tinha condições de ficar em uma enfermaria naquele estado emocional. O médico confirmou que usou o exemplo dele, de ser pai e mãe ao mesmo tempo na criação dos filhos. A suposta utilização de um termo pejorativo com a ex-mulher não foi mencionado.

POSIÇÃO DO HOSPITAL

O Patosonline.com também entrou em contato com a direção do Hospital Infantil para saber a posição sobre o fato. Segundo a direção, o referido episódio já está sendo apurado.


Patosonline.com  

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