O Sindicato dos Bancários de Patos e região havia entrado com um pedido, junto à secretaria de Saúde da Paraíba, para que bancários e funcionários dos Correios fossem incluídos na lista de prioridades da vacinação contra a COVID-19. Entretanto, a decisão do governo foi de recusar o pedido, pois as vacinas, segundo informou, foram separadas e estão sendo direcionadas para grupos definidos anteriormente, seguindo o Plano Nacional de Imunização (PNI).
O vice-presidente do Sindicato dos Bancários de Patos e região, Cleodon Bezerra, lamentou a decisão do governo estadual, ao afirmar que os profissionais de bancos e Correios não deixaram de trabalhar durante a Pandemia e são expostos, diariamente, a grande número de pessoas que precisam de atendimento, por se tratar de um serviço essencial.
“Como representante do Sindicato dos Bancários de Patos e região, na posição de vice-presidente, eu vejo com decepção a decisão do governo da Paraíba, através da secretaria de Saúde, de se recusar a inserir as categorias de Bancários e Correios no Plano de Vacinação. Infelizmente, é uma decisão que foi tomada pelo governo, e nós não concordamos. Nós não somos favoráveis que apenas Bancários e Correios recebam essa benesse, mas acho que os funcionários de supermercados, mercadinhos e postos de combustíveis também deveriam ser vacinados”, explicou o vice-presidente.
Cleodon disse ainda que ele e sua categoria não deixaram de trabalhar e, por isso, esperava esse reconhecimento por parte dos representantes públicos. Ele explicou que, todos os dias, são expostos ao risco de contaminação, apesar dos cuidados excessivos.
“Eu mesmo não parei um dia sequer, agência lotada, e o único funcionário do Banco do Brasil que não pegou COVID-19 fui eu, graças a Deus, e aos cuidados tomados. Infelizmente não separaram vacinas para esses setores, o que nós lamentamos, mas vamos aguardar que essas vacinas cheguem aos patoenses. A idade está caindo cada vez mais, e esperamos que possa chegar a vez dos bancários, pessoal do Correios e os funcionários de mercados, postos de combustíveis, supermercados e mercadinhos, que, repito, deveriam ser prioridade, pois não pararam um minuto nessa pandemia”, justificou Cleodon.
Patosonline.com
Foto: Walla Santos
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