
Nessa sexta-feira, dia 29, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), formado pelo governo federal e representantes dos estados do Brasil, decidiu congelar pelos próximos 90 dias o preço médio ponderado ao consumidor final. É sobre esse preço médio que incide o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) estadual cobrado nas vendas de combustíveis.
A medida tem o objetivo de reduzir os preços ou evitar novos aumentos no valor de combustíveis no Brasil, tendo em vista os sucessivos aumentos. Mas a pergunta que fica é a seguinte: Vai resolver de fato o problema?
A reportagem do Patosonline.com conversou com a economista Roberta Trindade para saber melhor sobre esta medida e analisar os verdadeiros impactos no dinheiro da população. Segundo Roberta, trata-se de uma boa medida, mas não necessariamente vai impedir novos aumentos.
“A decisão tem a tentativa de colaborar com a manutenção do preço dos combustíveis, evitando um novo aumento. Sendo que isso não vai impedir novos aumentos. Se assim fosse, quando Governo Federal isentou os tributos federais sobre o gás de cozinha, não teria havido novos aumentos, e não foi isso que aconteceu. O presidente até tem apontado o ICMS dos estados como o causador dos aumentos, mas, na realidade, esse impostou é apenas um dos pontos que compõem o preço dos combustíveis. Uma das causas dos sucessivos aumentos é a flutuação do preço do barril de petróleo, no mercado internacional. Apesar de o Brasil ser um grande produtor, o preço do barril tem a influência do mercado exterior. Com a valorização do dólar e a desvalorização do real, sentimos mais essa influência”, explicou a especialista.
Apesar da iniciativa ser incidente no preço dos combustíveis, a economia exterior também impacta na precificação dos produtos, o que interfere na economia brasileira diretamente. Outros fatores também estão na lista de vilões.
“Além disso, a mistura obrigatória que é o etanol anidro, que seu preço também subiu e isso interfere na formulação do preço e nos aumentos sucessivos no preço dos combustíveis. É uma medida boa, mas não vai impedir que esses aumentos aconteçam. Portanto, esses aumentos vão continuar atormentando o bolso da população e, certamente, reduzindo o poder de compra, que é a maior preocupação”, finalizou Roberta Trindade.
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