O vereador Zé Gonçalves (PT), disse na sessão da última quinta-feira, 9 de dezembro, que a instalação do bloco cirúrgico no Complexo Hospitalar Regional de Patos Deputado Janduy Carneiro, ainda é um passo pequeno diante dos problemas estruturais que o hospital de Patos enfrenta.
Segundo Zé Gonçalves, ainda existem prédio abandonados na área do Complexo Hospitalar Regional de Patos, e sem nenhuma atenção por parte do Governo da Paraíba, pois estão sob ameaça de cair, ou mesmo de invasão e depredação, do patrimônio.
O parlamentar petista fez críticas e uma matéria onde foi divulgada a chegada de baldes e os armários para a unidade de saúde, adquiridos em meio a reforma. “Quatro baldes de chute a pedal, dois armários de aço. Gente, pelo amor de Deus”, prosseguiu.
O vereador não perdeu a oportunidade para também reprovar a atuação dos deputados federais e estaduais que tem base política na cidade de Patos, e que não tem apresentado aos governos Estadual e Federal as principais demandas apresentadas pela população.
O QUE DIZ A DIREÇÃO DO COMPLEXO
O Patosonline.com buscou explicações junto a direção do Complexo Regional de Patos, em relação as críticas do vereador, e recebemos a seguinte resposta:
A reforma do bloco cirúrgico e o anúncio da abertura de licitação para construção de um novo centro cirúrgico, com seis salas, mais UTI, num investimento de R$ 6 milhões, é apenas duas ações de melhoria do Complexo que se junta a reforma da UTI convencional, a completa recuperação do telhado da unidade, a recuperação das partes elétrica e hidráulica, do pleno abastecimento da farmácia e almoxarifado que dá autonomia ao hospital de atender toda a demanda sem faltar nenhum insumo ou medicamento para os pacientes, não há mais fila de cirugia ortopédica há tempos, etc.
O Complexo em Breve, ganhará novo mamógrafo e também será referência em hemodinâmica. Há muita coisa boa acontecendo. Convido o nobre vereador a nos visitar e conhecer a realidade e os avanços do hospital e a reconhecer o trabalho, empenho e compromisso dos mais de 800 servidores da unidade que, bem recente, conseguiram, numa verdadeira operação de guerra realizar 1.674 cirurgias, durante seis meses, fora da unidade, numa clínica terceirizada, sem registrar nenhuma intercorrência, nenhum óbito por causa desta complexa logística, nem deixar de atender nenhuma demanda. Ainda há o que melhorar, mas estamos trabalhando nisso também!
Por Genival Junior -= Patosonline.com
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