A distribuição de R$ 13,2 bilhões do lucro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em 2021, aprovada nesta sexta-feira (22) pelo Conselho Curador do fundo, será dividida proporcionalmente entre os cotistas. É o maior valor desde que o dinheiro começou a ser dividido. Com isso, quanto maior o saldo da conta vinculada ao FGTS, mais o trabalhador terá a receber.
Atualmente, 106,7 milhões de trabalhadores possuem contas vinculadas ao FGTS, e existe um total de 207,8 milhões de contas com saldo. O pagamento será feito mediante crédito nas contas do FGTS que tinham saldo no dia 31 de dezembro de 2021. O índice de distribuição será de 0,02748761 sobre o saldo na conta nesta data. (veja o cálculo abaixo)
A rentabilidade do FGTS é fixa, de 3% ao ano. Desde 2017, porém, os trabalhadores recebem parte dos lucros do Fundo de Garantia, que resultam dos juros cobrados de empréstimos a projetos de infraestrutura, saneamento e crédito da casa própria. A distribuição melhora o rendimento dos recursos depositados no fundo.
O repasse será distribuído de forma proporcional ao saldo das contas vinculadas no dia 31 de dezembro de 2021. Quanto maior o saldo, maior o lucro recebido. Para saber quanto será depositado, é preciso multiplicar o saldo de cada conta em seu nome em 31 de dezembro do ano passado por 0,02748761.
Por exemplo: quem tinha R$ 100 receberá R$ 2,75; quem tinha R$ 1 mil terá R$ 27,49 creditados; quem tinha R$ 2 mil como saldo terá crédito de R$ 54,98; e quem tinha R$ 5 mil no fim de 2021 terá R$ 137,44 creditados e assim por diante.
Embora seja pago em 2022, o rendimento é referente a 2021. Assim, os depósitos serão feitos considerando o valor nas contas em 31 de dezembro de 2021. Quem sacou depois disso (por ter sido demitido ou para compra da casa própria, por exemplo), não perde o rendimento. Já quem fez saque antes da virada do ano vai receber só proporcionalmente ao dinheiro que tinha na conta no último dia do ano passado.
Fonte: MaisPB Com informações do G1
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