A prioridade é o Maracanã, mas o estádio próprio segue nos planos de Rodolfo Landim, presidente do Flamengo - e no imaginário do torcedor. "Nenhum presidente deste clube pode pensar pequeno", é a frase que norteia o mandatário.
O projeto está em estágio inicial, principalmente devido à inviabilidade financeira - já que segundo o presidente o custo total será de R$ 2 bilhões. Entre os terrenos, já há o preferido: o antigo Gasômetro, na região central do Rio, porém ainda não há viabilização. O local pertence a Caixa Econômica Federal.
Como inspiração, Landim citou o estádio do Borussia Dortmund, da Alemanha. No local, há a famosa "muralha amarela", que é lembrada como o coração da arquibancada.
- Borussia Dortmund. Lá tem a muralha amarela, o torcedor fica em cima. O estádio tem que ser grande. Não podemos pensar pequeno. O terreno foi encontrado, mas é um problema porque não é nosso.
Apesar do alto valor, a capitalização de recursos já está sendo mapeada clube. A criação do banco digital Nação BRB Fla, que poderá ter capital aberto, e a criação da liga, que é discutida há tempos pelos clubes, são exemplos de verbas. O Naming Rights do estádio é visto com bons olhos pelo Flamengo.
Recentemente, o Flamengo conseguiu encerrar disputa milionária com o Banco Central e retirou a penhora de apartamentos. Além de se livrar da dívida de R$ 135 milhões, a ideia é vender os imóveis para evitar o custo com condomínio e IPTU e arrecadar até R$ 150 milhões.
Conheça o Gasômetro, "terreno escolhido" pelo Flamengo
O local, com cerca de 116 mil metros quadrados, foi comprado pela Prefeitura em 2012 por R$ 220 milhões e revendido ao Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, administrado pela Caixa Econômica Federal, que se tornou proprietária do terreno.
Na época, a ideia era que fossem construídos um conjunto de empreendimentos imobiliários, com prédios residenciais e comerciais, além de shoppings e hotéis, mas nada foi feito.
O Gasômetro fica ao lado da Rodoviária Novo Rio, é próximo ao Maracanã, São Januário e do estádio Ronaldo Nazário de Lima, do São Cristóvão.
Fonte: ge
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