O Bragantino conseguiu um excelente resultado pela Sul-Americana na noite desta quarta-feira (7).
Visitando o Estudiantes, na Argentina, o time dirigido por Pedro Caixinha saiu na frente e, após ficar com um jogador a menos, sofreu o empate, mas sustentou o resultado e garantiu um valioso ponto com o placar de 1 a 1. Isso porque ambos seguem igualados com 11 pontos no Grupo C, mas com a equipe brasileira levando vantagem no saldo de gols.
PALMO A PALMO
Com a posse de bola dividida quase que igualitariamente entre as equipes, o jogo apresentava uma característica bastante física, algo que foge da maneira que o Massa Bruta tem predileção de exercer e que, também, protagonizou constantes choques que aumentavam o grau de tensão.
Apesar do ambiente que aparentava ser mais próximo do que o Estudiantes desejava aplicar, quem teve a chance mais aguda da etapa inicial para marcar foi o Bragantino. Em boa troca de passes que foi para o lado esquerdo, Vitinho cruzou bem e o corte no meio da área evitou com que Lucas Evangelista tivesse condições de finalizar.
NO APAGAR DAS LUZES
Quando a partida se encaminhava rumo ao intervalo dando a entender que o empate sem gols seguiria no marcador, um erro crasso na saída de jogo do Estudiantes foi determinante para o Bragantino inaugurar a contagem na cidade de La Plata. Depois de Thiago Borbas se aproveitar da falta de domínio do zagueiro Lollo, o centroavante esbanjou categoria ao tocar de calcanhar e Eric Ramires bater de chapa, fugindo do alcance de Andújar e vendo a bola bater na parte interna da trave antes de balançar as redes.
MUDANÇA DE CENÁRIO
Na volta do intervalo, em meio a contexto onde o Braga tentava buscar as jogadas de contra-ataque e o Estudiantes exercia maior volume de jogo, uma cobrança de falta vinda do lado esquerdo foi desviada de cabeça e Juninho Capixaba tocou com a mão na bola. Lance esse que, após a revisão junto ao VAR, teve penalidade marcada pelo árbitro peruano Kevin Ortega e o segundo amarelo para Juninho, resultando em sua expulsão.
Na batida, o meio-campista Rollheiser não deu qualquer possibilidade de defesa para Cleiton ao mandar bola para o lado esquerdo enquanto o arqueiro da equipe de Bragança Paulista foi para o canto oposto.
PRESSÃO DESORDENADA
Por conta da desvantagem numérica, a proposta do Massa Bruta se baseou ainda mais na estruturação de jogo começando de trás pra frente (montando uma linha de cinco nas proximidades de sua área), já que a tendência era dos argentinos intensificarem o caráter de agressividade ofensiva em busca da virada.
Todavia, mesmo diante deste cenário, o Pincharrata demonstrava sérias dificuldades para imprimir volume suficiente que caracterizasse uma verdadeira pressão pensando com bola no chão. Com isso, os donos da casa foram para o tradicional 'abafa' onde os chutes de fora da área e bolas alçadas foram contidas pelo Bragantino e o apito final sacramentou a igualdade na Argentina.
Fonte: Lance!
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