Na tarde desta quarta-feira (30), representantes do Ministério Público do Trabalho da Paraíba – MPT-PB, da Secretaria de Desenvolvimento Social por meio do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – AEPETI, Conselho Tutelar e redes socioassistenciais (Cras, Creas e Cerest), realizaram na Ceasa/Empasa atividades para conscientização e fiscalização em combate ao Trabalho Infantil.
A Ceasa atualmente é o local com a maior concentração de trabalho infantil em Patos, constatada tanto em ações preventivas, ou por meio de denúncias, muitas vezes vindas de pessoas que também trabalham no local e não fecham os olhos para essa irregularidade que tira da criança e do adolescente a liberdade de realizar apenas atividades para o seu bem-estar.
A fiscalização contou com a participação do Procurador Raulino Maracajá, juntamente com auditores fiscais do trabalho, conscientizando e notificando empregadores por irregularidades encontradas.
“A rede de proteção se reuniu, e viu a necessidade da atividade na Ceasa que vem sendo um local onde as pessoas vem encontrando muita exploração infantil, de criança e adolescentes naquela área, seja na carga/descarga, na venda ou até nos fretes das mercadorias. Já vem sendo feito um trabalho de conscientização para que as pessoas entendam todos os malefícios que o trabalho infantil causa”, explicou Raulino.
A secretária da SEMUDES, Helena Wanderley, também esteve presente na ação que mobilizou profissionais de diversas redes de proteção do município junto ao MPT-PB.
“Esse é o nosso dever, esse é o nosso trabalho, tanto do poder público, como da sociedade, de cuidar e proteger nossas crianças, e o trabalho infantil causa muitos problemas para a criança e adolescente no futuro e a gente tem que cuidar disso agora, criança tem que está na escola, adolescente tem que está na escola, tem que aproveitar, tem que participar de esportes e não podem estar aqui fazendo esse trabalho. Esse é o momento de juntarmos todo mundo e fazer essas atividades, essas ações de prevenção e combate ao trabalho infantil”, explanou.
A ação também teve a importantíssima colaboração da Polícia Militar, que garantiu a tranquilidade e segurança de todos contribuíram para a realização desta atividade que tem como objetivo tirar essas crianças e adolescentes desses trabalhos exploratórios, para que iniciem suas profissionalizações de maneira segura para que não prejudique seu desenvolvimento, como por exemplo, podendo ser inserido no Programa Jovem Aprendiz, a partir dos 14 anos de idade.
Por Coordecom
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