Rafael Gomes, presidente da ONG ADOTA PATOS, que busca cuidar dos animais em situação de rua, disse durante entrevista nesta terça-feira, dia 03, que a organização vem buscando a cada dia implantar metodologias que possam minimizar o problema da super lotação de animais de ruas, e ainda conter os maus tratos.
A castração foi uma medida citada por Rafael como sendo um procedimento que pode conter a proliferação desenfreada dos animais de rua. O plano de políticas do município sobre essa questão será mais cobrado pelo Ministério Público, segundo garantiu Rafael.
Um problema enfrentado pela ONG e externado durante a entrevista é sobre a falta de condições para cuidar desses animais no Canil Municipal. Ele explicou que a ONG conta com o apoio de voluntários que cuidam dos animais que chegam até o local com algum problema. Mas revelou que infelizmente os voluntários estão sobrecarregados com a demanda existente.
Ele também contou que o Canil Municipal não comporta a quantidade de animais que neste momento ultrapassa o número de 400.
O pior tem sido a falta de respeito do poder público municipal com os animais que lá convivem, pois ainda de acordo com Rafael, os responsáveis estão tendo que cobrar até a ração que o município deveria disponibilizar de forma espontânea.
Subvenção
Indagado sobre a aplicação da subvenção municipal, Rafael Gomes disse que foi aprovada em 2018, mas que a Adota Patos só começou a receber a partir de janeiro de 2019.
Com essa verba, ele afirmou que a ONG investiu na construção de uma sala de castração prevista para funcionar na escola agrícola. Devido à instabilidade política da cidade de Patos, Rafael informou que a ONG está aguardando um novo diálogo com a gestão municipal no sentido de efetivar a sala de castração.
Ouça mais detalhes na entrevista que segue.
Matéria por patosonline.com
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