A delegada de Polícia Civil Ana Valdenice, da Delegacia da Mulher de Cajazeiras, detalhou a cena do crime na qual foi encontrada morta a jovem Ianny Marry Barreto Lira, de 28 anos, na tarde deste domingo (15), na Zona Norte da cidade.
Ana Valdenice falou que não havia marcas de perfurações de arma branca no corpo, e que a vítima foi morta por asfixia mecânica. As mãos estavam amarradas e havia um pano obstruindo as vias respiratórias da vitima.
Ela disse ainda que a perícia constatou indícios de luta corporal no quarto onde Ianny foi encontrada morta, mas não havia sinais de arrombamento na casa, o que leva à suspeita de que o autor do crime era próximo à vítima. Os indícios, portanto, apontam para crime de feminicídio.
“No quarto da sua residência, onde a vítima havia sido localizada, havia indícios de luta corporal. Contudo, não havia sinais de arrombamento no imóvel, fazendo com que a Polícia Civil acredite que o homicida era uma pessoa próxima da vítima, trabalhando a hipótese da ocorrência de um feminicídio”, relata a delegada.
Ainda conforme a delegada Ana Valdenice, algumas pessoas já foram ouvidas pela polícia, entre elas o atual namorado de Ianny. Agora a polícia aguarda o ex-companheiro da vítima para colher seu depoimento e dar seguimento às investigações.
“A equipe encontra-se em campo coletando mais informações para tentar desvendar o crime, bem como identificar o autor do homicídio”, completou a delegada.
Ianny Marry foi achada morta no próprio quarto, na residência onde ela morava, no Conjunto Ipep, Zona Norte da cidade, na tarde desse domingo.
A Polícia Militar informou ao Diário do Sertão que uma parente de Ianny tentou contato com ela há dois dias e não obteve retorno. Por isso foi até a casa de Ianny e encontrou ela morta.
Ianny Marry era natural do Recife (PE), trabalhava em um restaurante no bairro Jardim Oásis, em Cajazeiras, e residia no Conjunto Ipep. A mãe e um irmão da vítima residem em Goiás.
Fonte: Diário do Sertão
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