Começa nesta quinta-feira (22/2) a jornada de Flávio Dino dentro do Supremo Tribunal Federal (STF). Ex-juiz federal, senador e ex-ministro da Justiça de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dino toma posse como ministro da Corte Suprema. A cerimônia começou às 16h, no edifício sede do STF, e Dino assinou seu termo de posse por volta das 16h30.
Entre as autoridades, estiveram presentes o presidente Lula (PT) e a primeira-dama, Janja, os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP) e o do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), além do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.
O STF se organizou para a cerimônia com a segurança da Casa e o esquema tradicional com detectores de metais e inspeção do prédio antes do evento. As grades de proteção da Corte, retiradas pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, junto aos outros chefes de Poderes, em 1º de fevereiro, não serão recolocadas.
Após a cerimônia oficial no STF, Dino fará os cumprimentos aos convidados e vai comemorar sua posse com uma missa, prevista para começar às 19h, na Catedral de Brasília. A missa, aberta ao público, não terá custos para o STF ou para o novo ministro. A celebração será realizada por Dom Paulo Cézar Costa.
Ao assumir, Dino completa o plenário do STF com 11 ministros. Ele entra na vaga deixada pela ministra Rosa Weber, que se aposentou no fim de setembro de 2023.
Flávio Dino recusou as tradicionais festas de homenagem ao novo magistrado oferecidas por associações. Ele optou uma comemoração discreta, com uma missa na Catedral de Brasília.
Geralmente, as festas de homenagem são ofertadas pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), com a contribuição dos associados como forma de custeio.
Como Dino foi juiz federal e presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), a entidade também chegou a sugerir ao futuro ministro que gostaria de organizar a homenagem. No entanto, Flávio Dino agradeceu e optou por não aceitar.
Fonte: Metrópoles
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