Como se não bastasse a crise dentro dos gramados após a eliminação precoce no Campeonato Paraibano Unipê 2024, agora os problemas extracampo do Campinense voltam a se intensificar. Desta vez, o novo problema para o clube foi o corte no fornecimento de energia elétrica de sua sede, o Renatão, em Campina Grande.
O corte no fornecimento de eletricidade na sede do Rubro-Negro foi feito na tarde dessa terça-feira (9). Apesar da situação de crise, o presidente do Campinense, Lênin Correia, justificou que a suspensão já era algo previsto e de ciência da diretoria do clube.
— Tivemos que deixar cortar a energia, sabíamos que seria cortada. Não causará transtorno porque hoje ninguém se encontra nas dependências do clube. A estratégia foi otimizar os custos. A fornecedora só negocia débitos depois que o consumo é interrompido, foi o que aconteceu — disse Lênin Correia.
De acordo com o próprio presidente, a dívida com a fornecedora de energia elétrica gira em torno de R$ 9 mil. Após o corte, o débito foi negociado, e a expectativa da diretoria é de que o fornecimento de eletricidade seja reestabelecido ainda nesta quarta-feira (10). Isso foi feito, segundo Lênin, para que o pagamento possa acompanhar a atual situação financeira do clube.
— Negociamos a pendência que girava em torno de R$ 9 mil. Nós, ao invés de pagarmos de uma vez, dividimos em parcelas. Na atual conjuntura financeira do clube, tivemos que fazer isso. A energia será reestabelecida ainda nesta quarta-feira — concluiu Lênin Correia.
O corte na energia elétrica não foi o único problema que expôs uma situação financeira delicada no Campinense neste ano. Além de uma folha salarial enxuta, o clube viveu uma tarde conturbada em 13 de fevereiro, quando parte do elenco decidiu não se reapresentar no Renatão. Os jogadores, que iniciaram um princípio de greve, alegavam atrasos salariais. A diretoria precisou intervir e conversar com os atletas no gramado do centro de treinamento.
Já após o fim da participação da Raposa no Campeonato Paraibano, parte dos atletas emitiram uma nota, alegando atrasos salariais mais uma vez. Alguns deles, inclusive, já sem vínculo com o Campinense, tiveram que realizar uma vaquinha virtual para conseguirem deixar Campina Grande.
Fonte: ge PB
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