Após a eliminação ainda na primeira fase do Campeonato Paraibano de 2024, o Campinense amarga há mais de um mês o encerramento das suas atividades na temporada. A crise, que já era grande, foi acentuada no decorrer da semana, quando às vésperas do aniversário de 109 anos da Raposa, a energia e a internet do Estádio Renatão foram cortadas e só reestabelecidas após movimentação de torcedores. Muito por isso, no sábado, membros da Torcida Organizada da Raposa, a TORA, protestaram no Renatão e pediram a saída de Lênin Correia da presidência do clube.
O protesto aconteceu de forma pacífica e nenhuma intercorrência foi registrada. Além de faixas, um carro de som foi alugado por torcedores, que protestaram contra os atuais dirigentes do clube, estes que, na ótica de muitos torcedores, foram responsáveis por mais um ano de insucesso no estadual, o que culminará em mais uma temporada escassa de competições em 2025.
O pedido uníssono dos protestantes foi pela saída de Lênin Correia, atual presidente da Raposa. O mandatário rubro-negro tem sido alvo de recorrentes reclamações de torcedores desde o início da temporada, mas, até o momento, não há nenhum indício de que o bastão seja repassado. Logo, o cenário político do time tende a se estender até as próximas eleições do clube.
No decorrer da semana o ex-presidente do Campinense, William Simões, externou o desejo de retornar à presidência da Equipe Cartola. De acordo com Simões, que apoiou Lênin na eleição de 2023, há um desapontamento natural com o atual presidente, que, em sua ótica, não tem representado a insituição como deveria.
— A minha volta tem a ver porque eu não concordo com a forma como ele (Lênin) vem administrando o Campinense. Há pendência por todo canto. Nós que vivenciamos por muitos anos a história do Campinense, a gente entende que o clube não está sendo bem representado. A gente ajuda da forma do que pode. Mas tenho certeza que esse clube vai se reerguer em 2025, pela grandeza do clube, pela torcida que nós temos — desabafou.
Fonte: ge PB
Mín. 23° Máx. 36°