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Policial Tragédia

Irmã de PM paraibano morto diz que atuar na polícia era sonho dele: ‘Amava o que nasceu para fazer’

Soldado da PM morreu após confusão em bar da capital do Tocantins, Palmas, nesta segunda-feira (15). Nas redes sociais, a irmã disse que mãe teve pressentimento sobre saída do filho antes da morte.

16/04/2024 às 09h00
Por: Felipe Vilar Fonte: g1 PB
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Foto: Reprodução/Redes sociais
Foto: Reprodução/Redes sociais

A irmã do Policial Militar paraibano morto em Palmas, capital do Tocantins, Elis Mayonne, disse em um vídeo nas redes sociais que o soldado sempre teve o sonho de trabalhar na polícia. Segundo ela, o policial identificado como Eltas Max Barbosa da Nobrega, de 33 anos, almejava desde criança estar trabalhando na corporação.

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O policial militar havia sido baleado durante uma briga de bar em Palmas. O suspeito de ter cometido o crime também é PM e foi identificado como Ezequiel de Sousa Santos, de 24 anos. A morte do policial foi confirmada na tarde desta segunda-feira (15) pelo Hospital Geral de Palmas, onde ele estava internado.

“Meu irmão estava compartilhando o quanto ele estava feliz por estar lá (na polícia), junto dos amigos de farda. Meu irmão amava a polícia, ele amava o que ele nasceu pra fazer, ele nasceu pra isso, desde pequeno ele queria ser polícia”, disse.

Em outro trecho do vídeo publicado nas redes sociais, a irmã Elis Mayone, contou também que Eltas Nobrega estudou muito para conseguir alcançar a carreira dentro da Polícia Militar e que, de forma alguma, pensava que receberia a informação de que o irmão morreu.

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“Ele estudou muito, ele se esforçou, ele foi polícia, e ele foi excelente em tudo que ele fez. Todo mundo nasce com um propósito e só quem sabe o último dia é Deus. Hoje era pra ser uma segunda-feira normal e a gente acorda com essa notícia. Eu não desejo pra ninguém essa dor”, desabafou.

Além disso, Elis também disse que momentos antes do soldado Eltas Nobrega sair para o que seria o último dia de trabalho, a mãe dos dois enviou uma mensagem para o filho dizendo que ela estava sentindo um “pressentimento”.

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“Quando ele foi pra viajar, ele (antes) veio aqui na minha mãe, porque ele vem aqui na minha mãe todo dia, aí ele deu tchau e minha mãe disse que menos de 10 minutos que ele saiu ela mandou mensagem dizendo ‘meu filho, cuidado, porque eu estou com uma saudade de você que eu nunca senti’, a resposta dele foi que estava bem e disse ‘relaxe’, desse jeito”, revelou a irmã.

A confusão que vitimou Eltas Nobrega aconteceu na madrugada desta segunda-feira (15), por volta das 3h30. De acordo com o Boletim de Ocorrência, testemunhas disseram que houve uma confusão e em seguida os tiros foram disparados.

O suspeito se apresentou na Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis e foi liberado em seguida. Por não se tratar de crime militar, o caso será investigado na esfera civil, por meio da 1ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa.

Em nota a PM do Tocantins informou que já adotou as medidas preliminares para apuração interna do caso. A polícia também está providenciando todas as medidas necessárias para assistência à família da vítima, referente ao traslado do corpo e demais suportes necessários para o momento.

A PM da Paraíba também emitiu um comunicado que ressaltou o profissionalismo do soldado, destacando a “dedicação, zelo e afeto da corporação”.

O policial militar estava desde 2019 na Polícia Militar na Paraíba e era do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

A família do policial confirmou à TV Cabo Branco que o corpo de Eltas deve ser velado no Comando Geral da Polícia Militar na Paraíba, localizado em Cabedelo.

Depoimento do suspeito

Antônio se apresentou à polícia e durante depoimento disse que quatro indivíduos chegaram e um deles lhe atacou com um soco no rosto.

“[...] quando um segundo indivíduo veio em sua direção para agredi-lo o comunicante sacou sua arma (pistola institucional) e efetuou um disparo contra ele. Sendo que na sequência os outros indivíduos sacaram suas armas e apontaram na direção do comunicante”, diz o relato feito à Polícia Civil.

Após a confusão Antônio Ezequiel saiu do local e disse que só depois soube que os indivíduos eram policiais militares. Ele também alegou que não houve qualquer discussão anterior que motivasse a agressão do primeiro indivíduo e que não conhecia nenhum dos envolvidos.

Ele é soldado e recebe cerca de R$ 6 mil, segundo levantamento do portal da transparência do Tocantins. Ele se apresentou na delegacia durante a manhã e depois de ser ouvido, foi liberado para responder em liberdade.

g1 pediu posicionamento da defesa dele, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem.

Fonte: g1 PB

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