Em nota enviada à imprensa na tarde da última sexta-feira (26), a assessoria jurídica do advogado José Cassimiro Leite questiona operação policial realizada em Aguiar no Vale do Piancó, no fim da tarde da última quarta-feira (24). A nota diz que a “Operação da polícia desrespeita a constituição e invade casa de advogado e seus familiares sem ordem judicial em período noturno e sem representação da OAB em Aguiar-PB”.
Confira na íntegra a nota abaixo:
Operação da polícia desrespeita a constituição e invade casa de advogado e seus familiares sem ordem judicial em período noturno e sem representação da OAB em Aguiar
Na noite de quarta-feira, 24 de julho de 2024, a cidade de Aguiar-PB foi palco de uma operação realizada de forma conjunta entre as polícias Militar, Civil e Federal, com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão contra alguns suspeitos residentes nesta cidade. Porém, as polícias no desenvolvimento de seus trabalhos invadiram de forma absurda a casa do Promotor de Justiça do Ministério Público da Paraíba – Gaeco, Dr. Manoel Cassimiro de Oliveira, do advogado Dr. Cassimiro, dos pais do advogado José Alves Leite e Maria de Fátima, do irmão do advogado Damião Alves Leite, da tia do promotor Maria Oliveira, todas sem ter nenhum mandado nem respaldo legal que justificasse o ato cometido, uma vez que essas pessoas não possuem qualquer envolvimento com atos ilícitos. O advogado e seus familiares teve a paz e a inviolabilidade dos seus lares que é garantido na nossa Constituição Federal de 1988, violados, não sendo respeitado sua posição de defensor da lei, homem de bem, trabalhador e cumpridor de seus deveres como cidadão, nem tão pouco sua esposa que teve seu celular apreendido sem explicação e seus filhos que presenciaram a ação dos policiais que abusando do seu poder e autoridade adentraram a residência causando danos a propriedade, coagindo e assustando os residentes. Dr. Cassimiro, além de ter seu direito desrespeitado, foi preso e conduzido indevidamente à delegacia, o que causou indignação e revolta. Ressalta-se, que a operação que foi muito bem organizada, estava sendo executada de forma bem-sucedida até o cometimento dessas ilegalidades com pessoas que não tinham nenhum envolvimento com os alvos da operação, como afirma os advogados Glauco Pedrogan Mendonça, OAB 29438-A, Jocelio Alves Leite, OAB/PB 18.206, Renato Santos de Melo, OAB PB 25.229, e Fred Igor Batista Gomes, OAB PB 11598, presidente OAB PB subseção Patos, que estão acompanhando o caso.
ASSESSORIA JURÍDICA DO ADVOGADO
Fonte - Radar Sertanejo
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