Os familiares da jovem odontóloga Hermínia Conceição Siqueira Silva convidam parentes e amigos para a missa de 7º dia em sua memória. Hermínia faleceu precocemente no último dia 24 de janeiro, aos 25 anos, deixando saudades entre aqueles que a conheciam e amavam.
A celebração será realizada nesta quinta-feira (30), às 17h30, na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no bairro da Liberdade, em Patos (PB). Familiares agradecem a todos que puderem comparecer para prestar homenagens e orações.
Natural de Tabira-PE, Hermínia residia em Patos há vários anos, onde formou-se em odontologia e atuava profissionalmente. Ela era casada com o comerciante Luiz Diego Freitas Soares e mãe de duas filhas, uma recém-nascida e outra de 2 anos. Sua partida prematura causou grande comoção entre familiares, amigos e colegas de profissão.
A jovem faleceu na manhã da última sexta-feira, 24 de janeiro, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Otávio Pires de Lacerda, a UPA do Campo da Liga, localizada no bairro Bivar Olinto, em Patos.
Hermínia, que era puérpera de 11 dias após o nascimento de sua segunda filha, foi encaminhada à UPA pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) por volta das 7h30.
Conforme a direção, ela apresentava histórico de gestação de alto risco devido a diabetes gestacional. Ao dar entrada na unidade, a paciente estava em estado crítico, com saturação de oxigênio em 81%, dispneia, pressão arterial baixa, sudorese (suor excessivo), palidez e extremidades frias.
De acordo com a equipe médica, Hermínia foi inicialmente atendida na área amarela, onde recebeu medicação e teve exames laboratoriais colhidos. No entanto, por volta das 8h, seu quadro clínico se agravou, sendo transferida para a área vermelha. Lá, ela apresentou taquidispneia (respiração rápida e difícil), pressão arterial inaudível e evoluiu para uma parada cardiorrespiratória.
Apesar das manobras de reanimação e da intubação, a paciente não resistiu e faleceu às 9h06. Segundo o médico plantonista, os exames laboratoriais indicaram alterações significativas, como um D-dímero elevado (7.136 ng/ml) e leucocitose (21.500/mm³), compatíveis com um possível tromboembolismo pulmonar (TEP).
A direção da UPA informou que já havia entrado em contato com a Maternidade Dr. Peregrino Filho para transferência da paciente, e a maternidade estava preparada para recebê-la. Contudo, a gravidade do quadro impossibilitou a transferência e, fatidicamente, a jovem não resistiu.
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