O bacharel em Direito José Itamar de Lima Montenegro Júnior foi condenado, pela segunda vez, a 17 anos de prisão em regime fechado, pelo assassinato da ex-namorada, Érica Vanessa de Souza Lira, ocorrido em 2014. O novo julgamento aconteceu nesta quinta-feira (27), no Tribunal do Júri de João Pessoa.
Essa é a segunda condenação de José Itamar pelo crime. Ele já havia sido sentenciado à mesma pena em 2018, mas o julgamento foi anulado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2019, devido a um erro processual na intimação do advogado de defesa.
Érica Vanessa, de 32 anos, era natural de Cajazeiras, no Sertão da Paraíba, mas morava na capital. No dia 24 de abril de 2014, ela foi atingida com um tiro no rosto dentro de seu apartamento, no bairro do Bessa. O disparo entrou pela região do nariz e se alojou na nuca. Ela chegou a ser socorrida pelo Samu e pela Polícia Militar, sendo levada ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, mas não resistiu e faleceu no dia 5 de maio.
José Itamar, acusado do crime, se apresentou à Delegacia de Homicídios no dia 29 de abril de 2014, acompanhado de advogados. Após prestar depoimento, teve a prisão preventiva decretada.
Na época, a Polícia Civil revelou que o acusado já possuía antecedentes criminais por violência contra mulheres, incluindo um caso de estupro de vulnerável contra uma menina de 12 anos.
Com a confirmação da pena, José Itamar deverá cumprir os 17 anos de prisão em regime fechado. A família de Érica Vanessa, que esperou por uma década por justiça, manifestou alívio com a decisão.
Por Patos Online
Com informações do g1 PB
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