
Durante entrevista concedida à TV Diário do Sertão, o prefeito de Patos, Nabor Wanderley (Republicanos), saiu em defesa do filho, o deputado federal e presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), diante das críticas que ele tem sofrido nas redes sociais por pautar a votação do projeto que derrubou o decreto presidencial que previa o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Nabor rebateu as críticas e afirmou que Hugo tem atuado com “responsabilidade e bom senso” na condução da Câmara. Segundo ele, a presidência da Casa exige equilíbrio e coragem para pautar temas sensíveis, mesmo diante de pressões políticas.
“Ninguém vai conseguir agradar todo mundo. Todas as pautas vão agradar uma parte e desagradar outras. A condução que Hugo tem feito é que demonstra sua responsabilidade. As pautas surgem de acordo com as decisões dos líderes, e quem está na presidência da Casa tem que ter coragem e responsabilidade para que sejam votadas”, afirmou o prefeito.
O embate político em torno do decreto presidencial que eleva a alíquota do IOF gerou forte repercussão em Brasília. Parlamentares da base do governo elogiaram a iniciativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a decisão do Congresso. Por outro lado, membros da oposição afirmam que a medida representa um conflito direto entre o Executivo e o Legislativo.
Ao comentar a atuação do filho, Nabor destacou que Hugo tem evitado posturas extremistas e buscado o diálogo como estratégia de governabilidade.
“Se pega num cargo daquele um extremista de um lado ou de outro, termina gerando a ingovernabilidade e um caos no país. Você precisa ter o bom senso e a responsabilidade de conduzir a Casa da melhor maneira possível, e Hugo tem procurado fazer isso”, disse.
Além de defender a postura do deputado, Nabor também se posicionou contra o aumento da carga tributária, especialmente no atual momento econômico.
“Não é hora da gente estar cobrando impostos. É hora de garantir a governabilidade, mas não se pode jogar toda carga de responsabilidade para o empresário ou para o pequeno e médio que produz. A gente precisa encontrar uma saída para o país que não gere mais uma carga tributária num país que já tem uma carga muito grande”, concluiu.
A discussão em torno do IOF segue no centro do debate político nacional e tem colocado em xeque o equilíbrio entre os Poderes e os caminhos da política econômica adotada pelo governo federal.
Por Patos Online
Com informações do Diário do Sertão
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