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Política Polêmica

Presidente da Câmara, Hugo Motta, é acusado de manter funcionárias fantasmas em seu gabinete, revela Folha de S.Paulo

Entre as nomeadas estão uma estudante de medicina, uma fisioterapeuta e uma assistente social vinculada à Prefeitura de João Pessoa.

15/07/2025 às 21h30 Atualizada em 16/07/2025 às 11h02
Por: Felipe Vilar Fonte: Patos Online com Folha de São Paulo
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Foto: Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados
Foto: Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), está no centro de uma nova polêmica após reportagem publicada pela Folha de S.Paulo nesta terça-feira (15), apontar que o parlamentar empregava três funcionárias com vínculos supostamente incompatíveis com a jornada de trabalho exigida na Casa Legislativa. As servidoras seriam lotadas no gabinete de Motta, em Brasília, mas exerciam outras atividades profissionais ou acadêmicas, caracterizando possível caso de funcionários fantasmas.

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Entre as nomeadas estão uma estudante de medicina, uma fisioterapeuta e uma assistente social vinculada à Prefeitura de João Pessoa. Todas ocupavam o cargo de secretária parlamentar, com contrato de 40 horas semanais, conforme previsto para o cargo, sendo vedado o acúmulo com outras funções públicas e sem obrigatoriedade de registro de ponto eletrônico, conforme normas da Câmara.

A investigação do jornal acompanhou a rotina das funcionárias e apontou que:

  • A fisioterapeuta Gabriela Pagidis, que mora em Brasília e recebia salário de R$ 11,4 mil, atendia em clínicas durante os mesmos horários que deveria cumprir expediente no Congresso;
  • A estudante de medicina Louise Lacerda estuda em tempo integral em uma faculdade particular de João Pessoa e não teria como estar presente na Câmara;
  • A assistente social Monique Magno, que atua na Prefeitura de João Pessoa com carga de 30 horas semanais e salário de R$ 1,7 mil, não teria informado à administração municipal que também exercia cargo comissionado em Brasília.

Com a repercussão do caso, o deputado Hugo Motta determinou a exoneração de duas das servidoras – Gabriela Pagidis e Monique Magno. A demissão será oficializada na edição desta quarta-feira (16) do Diário Oficial da União.

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Respostas

A assessoria de Hugo Motta informou que o parlamentar “preza pelo cumprimento rigoroso das obrigações dos funcionários de seu gabinete” e que a dispensa da marcação de ponto está dentro das normas internas da Câmara.

Gabriela Pagidis justificou que sua atuação no gabinete era voltada à organização de agenda e eventos e que os atendimentos fisioterapêuticos seriam esporádicos. Monique Magno, por sua vez, alegou que consegue conciliar os dois vínculos e ainda cuidar do filho, como mãe solo. Louise Lacerda não respondeu aos questionamentos da Folha.

A situação reacende o debate sobre a transparência e fiscalização dos cargos comissionados na Câmara dos Deputados, especialmente diante da ausência de mecanismos como o controle biométrico de ponto, o que dificulta a comprovação do efetivo exercício da função pública. O caso deverá ser analisado por órgãos de controle e pode ter novos desdobramentos.

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Por Patos Online
Com informações da Folha de São Paulo

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