
Moradores de diversas localidades de Patos, especialmente na zona rural, têm manifestado crescente preocupação com a ausência prolongada de Agentes Comunitários de Saúde (ACS). A situação, que se arrasta há vários meses, está afetando diretamente o cumprimento de exigências do programa Bolsa Família, como o acompanhamento do peso e do crescimento das crianças.
Na comunidade Campo Comprido, por exemplo, mães relatam que há mais de três meses os filhos não são pesados — um dos critérios obrigatórios para a manutenção do benefício federal. A insegurança tomou conta de muitas famílias, que receberam mensagens alertando sobre o risco de bloqueio do pagamento por falta da atualização dos dados de saúde.
“Já foi conversado com o secretário de saúde e até com o prefeito Nabor. Disseram que o agente de saúde voltaria até o dia 30 do mês passado, mas até agora nada. O mês já está terminando e o problema continua. As mães estão com medo de perder o Bolsa Família”, relatou uma moradora.
Segundo ela, o problema não atinge apenas uma ou duas famílias, mas diversas pessoas da comunidade que estão sem acompanhamento adequado. “Não foi só uma mãe que recebeu falando do peso no Bolsa Família, foram várias. E o pessoal do CRAS sabe disso, mas será que quem faz a gestão do Bolsa Família em Brasília sabe também? Como vão cobrar um peso que ninguém veio verificar?”, questiona.
Além da questão do Bolsa Família, a ausência dos ACS tem comprometido o acesso a orientações básicas de saúde, acompanhamento de gestantes, idosos e pacientes crônicos, além da atualização de cadernetas vacinais e visitas domiciliares regulares.
Procurada pela redação do Patos Online, a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde informou que ainda está em andamento um remapeamento das áreas de atuação dos agentes comunitários em toda a cidade, incluindo a zona rural.
A medida, segundo a Secretaria, visa reorganizar a distribuição dos profissionais e resolver os casos de áreas atualmente descobertas. No entanto, conforme a assessoria, não há previsão para a conclusão desse processo.
Enquanto isso, a população segue aguardando uma solução definitiva, temendo não apenas o prejuízo na assistência básica em saúde, mas também o impacto direto em benefícios sociais essenciais para a sobrevivência de muitas famílias em situação de vulnerabilidade.
Por Patos Online
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