Durante participação no podcast PatosOnline, a psicóloga clínica Paula Santos abordou um tema delicado e importante: o uso de medicações para regular o sono. A profissional destacou que, embora não seja a única solução, em alguns casos esses medicamentos são necessários para proteger a saúde do paciente.
“Um paciente muito privado de sono, a gente já tentou várias alternativas. Ele precisa dormir, porque é melhor ele tomar a medicação do que ficar privado de sono”, explicou Paula. Segundo ela, regular o sono é muitas vezes um passo fundamental para que seja possível atuar em mudanças de comportamento e qualidade de vida do paciente.
Paula reforçou que qualquer medicamento que atue no cérebro ou no sistema nervoso central deve ser prescrito e acompanhado por um profissional de saúde. “Todo medicamento que vai fazer efeito sedativo precisa ter um controle de um médico. Geralmente, psiquiatria e neurologia são as áreas mais recomendadas, mas outros especialistas também podem atuar nesse manejo”, disse.
Ela também alertou para os riscos de automedicação. “Cada caso é único, e dosagem e horários precisam ser avaliados. Tomar medicação por indicação de terceiros é um risco enorme”, afirmou, lembrando que atualmente existe um maior controle sobre esses medicamentos, incluindo aqueles de tarja preta, como o Rivotril.
Apesar dos cuidados, Paula Santos reforçou que a medicação não é a única solução, mas pode ser uma alternativa válida quando usada com acompanhamento profissional. “É uma ferramenta a mais, mas sempre dentro de um plano seguro e individualizado”, concluiu.
A entrevista completa com a psicóloga está disponível no YouTube, canal PatosOnline TV.
Mín. 21° Máx. 35°