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Saúde Bebida adulterada

Pesquisadores da UEPB criam método para identificar metanol em bebidas e querem produzir canudo que detecta contaminação

Método desenvolvido por pesquisadores paraibanos detecta adulterações com até 97% de precisão. Agora, eles avançam com a proposta de criar um canudo que muda de cor ao identificar contaminação.

04/10/2025 às 18h30
Por: Felipe Vilar Fonte: g1 PB
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Foto: Divulgação/Governo da Paraíba
Foto: Divulgação/Governo da Paraíba

Os pesquisadores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) criaram um método rápido de identificar a contaminação por metanol em bebidas. Agora, eles buscam meios para produzir o método em larga escala e trabalham em um novo mecanismo de segurança que pode detectar a substância: um canudo que muda de cor ao entrar em contato com o metanol.

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“A gente está desenvolvendo uma solução em que vai ter um canudo impregnado com a substância química, que ao contato com o metanol, ela vai mudar de cor. Isso vai fazer com que o usuário também tenha uma segurança de, quando estiver consumindo a bebida, de que a bebida não tem o teor de metanol”, diz Nadja Oliveira, pró-reitora de pós-graduação da UEPB.

Até o início da noite desta sexta-feira (3), o Brasil tinha 113 notificações de intoxicação por metanol em 5 estados e no DF. São 11 casos confirmados e 102 em investigação. Há casos em São Paulo, Pernambuco, Bahia, Paraná e Mato Grosso do Sul. Ainda não há casos suspeitos na Paraíba.

O método desenvolvido pelos pesquisadores utiliza um equipamento que emite luz infravermelha sobre a garrafa, mesmo que ela esteja lacrada. A luz provoca uma agitação nas moléculas, e um software coleta os dados, interpreta as informações e identifica qualquer substância que não faça parte da composição original da bebida, desde a presença de metanol até a adição de água para aumentar o rendimento do produto.

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A pesquisa começou analisando cachaça, mas pode ser usada para outros destilados.

“Essa metodologia foi capaz de, além de identificar se a cachaça estava adulterada com compostos que são característicos da própria produção, ou se foi feita alguma alteração fraudulenta como água ou algum outro composto”, afirma David Fernandes, autor do artigo.

O método detecta adulterações em poucos minutos, sem produtos químicos, com até 97% de acerto. A pesquisa começou em 2023 e, em 2025, os pesquisadores publicaram dois artigos sobre o método na revista “Food Chemistry”, uma das principais dedicadas à química e bioquímica dos alimentos.

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Fonte: g1 PB

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