Proprietários de postos da Paraíba afirmam que redução da gasolina anunciada pela Petrobras não foi repassada pelos distribuidores

Os proprietários de postos de combustíveis da Paraíba contestaram, nesta quarta-feira (22), a redução no preço da gasolina anunciada pela Petrobras. Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo da Paraíba (Sindipetro-PB), a queda no valor da gasolina nas refinarias não foi integralmente repassada pelas distribuidoras aos postos revendedores.

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De acordo com o sindicato, o desconto percebido nas bombas é, em média, de apenas R$ 0,03 a R$ 0,04 por litro, bem abaixo da redução oficial de R$ 0,14 por litro divulgada pelo governo federal.

O Sindipetro-PB explicou que o reajuste anunciado pela Petrobras não leva em conta os custos operacionais obrigatórios que incidem sobre toda a cadeia de distribuição e revenda, como transporte, impostos e taxas administrativas.

“Esses custos adicionais impactam o preço final em cerca de R$ 0,04 a R$ 0,05 por litro, o que significa que a redução real aplicada pelas distribuidoras varia, na prática, entre R$ 0,09 e R$ 0,10, dependendo da companhia fornecedora”, informou o sindicato.

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Entenda o reajuste

A Petrobras anunciou, na última segunda-feira (20), uma redução de 4,9% no preço da gasolina A vendida às distribuidoras. O novo valor médio nas refinarias passou a ser de R$ 2,71 por litro, o que representa uma diminuição de R$ 0,14 por litro.

Essa foi a segunda redução da gasolina em 2025. Desde janeiro, o preço do combustível nas refinarias caiu R$ 0,31 por litro, acumulando uma baixa de 10,3% no ano.

A estatal destacou ainda que, desde dezembro de 2022, o preço da gasolina destinada às distribuidoras já foi reduzido em R$ 0,36 por litro, o que equivale a 22,4% de queda, considerando o ajuste pela inflação.

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Por outro lado, os valores do diesel permanecem inalterados desde a última redução. Desde março, o combustível já acumulou três quedas no preço, totalizando uma redução real de 35,9% desde 2022.

Por Patos Online
Com informações do MaisPB