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Gerais Inquérito

Polícia conclui inquérito e não indicia padre denunciado por intolerância religiosa por fala sobre Preta Gil

Durante a homilia de missa realizada em julho, padre citou a morte da cantora Preta Gil associando a fé dela em religiões de matriz afro-indígenas a morte e sofrimento.

11/11/2025 às 15h00
Por: Felipe Vilar Fonte: g1 PB
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Foto: reprodução
Foto: reprodução

O padre Danilo César, da Paróquia de Areial, na Paraíba, denunciado por intolerância religiosa em fala sobre Preta Gil durante missa em julho, não será indiciado à justiça, após a conclusão do inquérito da Polícia Civil nesta segunda-feira (10).

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De acordo com o Civil, após a oitiva de diversas testemunhas, a polícia entendeu que a conduta dele não é tipificada pela lei.

O caso ocorreu no dia 27 de julho. Durante a homilia, o padre citou a morte da cantora Preta Gil, nos Estados Unidos, vítima de um câncer colorretal, associando a fé dela em religiões de matriz afro-indígenas a morte e sofrimento.

A missa foi transmitida ao vivo pelo Youtube da paróquia de São José, em Areial. O vídeo foi retirado do ar após a grande repercussão nas redes sociais.

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“Eu peço saúde, mas não alcanço saúde, é porque Deus sabe o que faz, ele sabe o que é melhor para você, que a morte é melhor para você. Como é o nome do pai de Preta Gil? Gilberto Gil fez uma oração aos orixás, cadê esses orixás que não ressuscitaram Preta Gil? Já enterraram?", disse.

No dia 1º de agosto, a associação que fez o primeiro boletim de ocorrência sobre o caso emitiu uma nova nota onde afirma que é contra qualquer tipo de "represália, anarquia ou violência" contra o padre e que busca "respeito mútuo", cobrando apenas as investigações pelas falas.

O próprio cantor Gilberto Gil moveu um processo por danos morais contra o padre e a Paróquia de Areial, cobrando uma indenização de 370 mil. De acordo com o documento, os advogados da família de Preta Gil argumentam que a fixação desse valor é baseada na interpretação de que a conduta do padre foi grave e se configura em diversos crimes, como: intolerância religiosa, racismo religioso, injúria e ultraje religioso.

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Também foi argumentado no processo movido por Gilberto Gil que as falas do padre Danilo César são de "alta reprovabilidade" e "referendados pela Diocese de Campina Grande", que é a responsável pela paróquia a qual o padre é vinculado.

Fonte: g1 PB

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