
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, se dirigiu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para agradecer pelo “empenho” do petista para a revogação das sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos contra ele e sua esposa.
“Em meu nome e em nome da minha esposa, quero agradecer o empenho do presidente Lula. A verdade venceu hoje. O presidente se recorda que logo em julho ou agosto quando o Supremo se reuniu na presidência para tratar das sanções eu pedi que o presidente não tomasse nenhuma medida contra isso.
Porque eu acreditava que a verdade, no momento que chegasse às autoridades americanas, prevaleceria. Com o empenho do presidente a verdade prevaleceu”, afirmou Moraes durante evento de lançamento do SBT News em Osasco, na Grande São Paulo.
Moraes classificou a retirada da sanções dos Estados Unidos contra ele e a esposa, Viviane, como uma “vitória tripla” do Judiciário.
“Vitória do judiciário brasileiro. O judiciário brasileiro que não se vergou a ameaças, a coações, e não se vergará e continuou com imparcialidade, seriedade e coragem. A vitória da soberania nacional. O presidente Lula, desde o primeiro momento, disse que o país não iria admitir qualquer invasão na soberania brasileira. Mas, mais do que tudo isso, a vitória da democracia”, disse Moraes.
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Na prática, as sanções da Lei Magnitsky afetam seus alvos, principalmente por meios econômicos, como o congelamento de bens e contas bancárias em solo ou instituições norte-americanas.
A lei surgiu na esteira da morte do advogado Sergei Magnitsky, que denunciou um esquema de corrupção estatal e faleceu sob custódia de Moscou, em 2009.
O caso de Sergei Magnitsky deu início a uma campanha internacional para responsabilizar os culpados, e a Magnitsky foi aprovada durante o governo de Barack Obama, em 2012, para punir autoridades russas envolvidas na morte do advogado.
Em 2016, a regra foi ampliada, por meio de emenda que permitiu a inclusão de qualquer pessoa acusada de corrupção ou de violações de direitos humanos fora dos EUA. Assim, a Magnitsky ganhou a possibilidade de ser aplicada globalmente.
A primeira aplicação fora do contexto russo ocorreu durante o primeiro mandato de Donald Trump, em 2017, quando três latino-americanos foram alvo de sanções por corrupção e violações de direitos humanos.
Funcionários de governos e seus associados também podem sofrer sanções caso participem de esquemas de corrupção, como desvio de recursos públicos, suborno e lavagem de dinheiro.
Os alvos são incluídos na lista de Cidadãos Especialmente Designados e Pessoas Bloqueadas (SDN list) da Agência de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA (Ofac).
A aplicação da Lei Magnitsky contra Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, consolidaram as ameaças feitas pelo governo de Donald Trump logo após Moraes determinar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 4 de agosto.
Na ocasião, a Casa Branca passou a discutir um conjunto de medidas em resposta à prisão de Bolsonaro. Entre elas, a ampliação do tarifaço ao Brasil, a aplicação da Lei Magnitsky a mais integrantes do Supremo e a suspensão do visto de juízes auxiliares da Corte, de autoridades da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República, além de políticos com atuação no STF.
As restrições a Viviane Barci de Moraes eram vistas como a medida mais factível, o que se confirmou em setembro. Washington entende que sancionar a advogada é uma “extensão” das medidas que já afetam Alexandre de Moraes por meio da Lei Magnitsky. A medida tornou-se mais urgente aos EUA após a condenação de Bolsonaro a 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado.
Fonte: Metrópoles
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