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Polícia desarticula quadrilha de assaltos a banco e prende sucessor de Gilson Beira Mar

23/07/2015 às 18h52
Por: PATOS ONLINE Fonte:  
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A Polícia Civil da Paraíba, por meio do Grupo de Operações Especiais (GOE), realizou na quarta-feira (22) a Operação Phantom, na cidade de Santa Cruz do Capibaribe (PE). A ação resultou na prisão de José Ricardo de Souza Silva, de 29 anos, conhecido por Seu Chico ou Nogueira, que é apontado como chefe de uma quadrilha especializada em assaltos a banco em toda a região Nordeste. Seu Chico ocupava o espaço deixado pelo criminoso conhecido com Gilson Beira Mar, atualmente em um presídio federal e investigado por crimes contra caixas eletrônicos e agências bancárias.

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A equipe do GOE trabalhou por dois meses na investigação da quadrilha. Antes da prisão de José Ricardo, outros integrantes já tinham sido presos no dia 15 de julho. Em Campina Grande (PB), foi preso Marcelo Belo de Souza, responsável por adulterar os veículos usados nas ações criminosas. No mesmo dia, as Polícias do Piauí e Maranhão prenderam outras pessoas do grupo, que atuavam com explosivos e executavam os assaltos às agências bancárias. Os presos foram: Josenildo do Nascimento, Leandro Silva, Gentil de Aguiar Lucena, além de outros dois conhecidos por Negão e Randerson. Com o grupo, foram apreendidas centenas de explosivos que seriam utilizados contra caixas eletrônicos, armas de fogo e munições, e um veículo que havia sido roubado em João Pessoa (PB). De posse dessas informações, o Grupo de Operações Especiais conseguiu desarticular o controle do bando e prender José Ricardo de Souza, desfazendo assim as ações de comando.

De acordo com o delegado titular do GOE, Allan Terruel, o preso articulava várias células menores que agiam criminosamente em várias cidades nordestinas. “Os nossos levantamentos apontam que a organização chefiada por Seu Chico era dividida em células. Parte do grupo ficava responsável por roubar, adulterar e guardar os veículos utilizados pela quadrilha nos assaltos, outras pessoas se encarregavam de conseguir armas e explosivos para serem usados nos ataques aos bancos e o terceiro setor ficava responsável por sitiar as cidades e atuar nas agências, causando terror na população”, disse Állan Terruel.

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Ele adiantou que a função do Seu Chico era organizar os ataques a banco e arregimentar pessoas para agir no crime. As investigações indicam também que o dinheiro dos roubos era utilizado no tráfico de drogas. “O Seu Chico agia como um fantasma. Ele chefiava silenciosamente uma grande organização criminosa que era especialista em explosões de caixas eletrônicos ou em assaltos estilo ‘cangaço’, em municípios do interior, que se caracteriza quando os bandidos armados invadem a agência bancária e realizam o roubo, independente das conseqüências”, explicou.

O delegado disse ainda que José Ricardo mantinha bons esconderijos. A casa do Seu Chico em Santa Cruz do Capibaribe era monitorada por muitas câmeras, evitando a exposição aleatória à Polícia. “Ele é um criminoso que se escondia há algum tempo, era procurado pela Polícia Federal, pela 6ª Delegacia Seccional, com sede em Alhandra (PB) e ainda por nós do GOE. Já tinha sido preso aos 19 anos por porte ilegal de arma, em Sapé, e ainda existem mandados de prisão em aberto contra ele por roubo e homicídio. Com a prisão do Seu Chico e de mais seis pessoas, acreditamos que desarticulamos um bando perigoso e que era responsável pelas explosões a banco aqui na Paraíba e em outros Estados. Recentemente eles agiram nas cidades de Taperoá, Boqueirão e ainda em Poções, em Pernambuco”, informou o titular do GOE.

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Além dos crimes de roubo de veículo e das explosões, o suspeito também trabalharia em conjunto com outros grupos criminosos. “Apesar de chefiar um bando, José Ricardo também colaborava com os outros criminosos, principalmente emprestando material como armas e veículos”, revelou a autoridade policial. 

José Ricardo vai responder pelos crimes de roubo, homicídio, receptação de veículos roubados, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Ele ainda foi autuado em flagrante por falsidade ideológica. O suspeito será encaminhado para uma unidade prisional, onde deverá aguardar a decisão da Justiça. 

NOME DA OPERAÇÃO – ‘Phantom’ vem do inglês e significa fantasma. O nome da Operação faz referência à dificuldade de se identificar o chefe da quadrilha. “José Ricardo atuava de dentro da sua casa e não se envolvia com os crimes, era o comandante das ações. Ele sempre usava documentos falsos e colocava em nome de laranjas os bens lucrados com o dinheiro dos assaltos e do tráfico de drogas, isso dificultava saber quem de fato era a pessoa por trás de tudo”, esclareceu Terruel.

 

Fonte/Secom-pb

 

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