O incêndio no lixão já dura quase quatro dias, as chamas e a fumaça tóxica que tomou o céu da cidade são aliadas em uma das maiores tragédias registradas na Capital do Sertão. Além dessa celeuma, Patos sofre com a falta de um Aterro Sanitário e assistência social para os catadores que diariamente retiram o sustento das famílias em meio ao lixo.
Em entrevista à imprensa local, o Major Galvão, Comandante do Corpo de Bombeiros Militar em Patos informou que a situação é complicada, uma vez que o combate ao fogo requer não somente água, mas auxílio de tratores e caçambas, o que só começou a acontecer nesta quarta-feira, 02 de outubro.
A considerada capital do sertão já padece com as altas temperaturas marcando acima de 35ºC em dias rotineiros, com a ocorrência do incêndio o clima ficou ainda mais hostil na área urbana, um funcionário do Complexo Hospitalar de Patos informou que do domingo (29) até a segunda-feira (30) treze pessoas já deram entrada na casa de saúde apresentando problemas respiratórios e entre as vítimas está um portador de câncer de pulmão.
Em meio a esse cenário, alguns catadores precisam garantir seus sustentos e continuam a atividade de buscar no lixo que chega da cidade alguns produtos que lhes possam render algum valor.
Na manhã desta terça-feira (01) o repórter da Rádio Espinharas, Carlos Dhaniel, esteve no local do incêndio e registrou imagens da real situação do lixão.
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Imagens - Carlos Dhaniel
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