
O governo federal avalia que a Coronavac está prestes a se tornar a única opção viável para dar início à vacinação, tendo apenas a reunião da Anvisa deste domingo (17) como último estágio para completar o ciclo que irá habilitá-la.
O ministro da Saúde Eduardo Pazuello fez uma análise do cenário com auxiliares, neste sábado (16), e a opção de que haverá somente a vacina produzida pela chinesa Sinovac e o Instituto Butantan é considerada a principal. O governo conta com a liberação da Coronavac neste domingo para iniciar logo o processo de distribuição das doses aos estados, que por sua vez, remeterão aos municípios. "Se [a vacina do] Butantã for aprovada, vamos começar na próxima semana, assim que distribuirmos pelo país", afirmou um auxiliar do ministro.
Na reunião, Pazuello também tratou da produção de vacinas em geral e da evolução genética do coronavírus — uma das principais preocupações do momento, com as variações do vírus em circulação.
O pedido feito neste sábado (16) à Fiocruz para acelerar a produção de vacinas não tem efeito imediato. A aposta era receber 2 milhões de doses já prontas vindas da Índia, o que até agora não ocorreu. A instituição também não recebeu os insumos necessários para dar início à produção própria.
Em outra frente, fontes da Saúde com quem a CNN conversou dizem que o governo não desistiu de articular a compra de doses emergenciais da Pfizer, que entre as opções negociadas com o Brasil é mais cara, porém a com a maior taxa de eficácia, em 95%.
A empresa relatou que tem dificuldade em entregar as doses em quantidade. Isso porque cargas maiores foram comercializadas antes com outros países. Mesmo que o governo consiga obter a entrega de doses extras, também não poderia utilizá-las nos próximos dias porque a Pfizer não apresentou ainda o uso de pedido emergencial da vacina à Anvisa, tampouco a solicitação de registro. "A vacinação não é brincadeira de marketing. É uma estratégia de saúde pública", disse uma fonte da equipe da Saúde.
O ministério afirma que tem orçamento para compra de vacinas da Pfizer.
O Itamaraty mantém contato com a Índia, na tentativa de convencer o país asiático a liberar doses da vacina, que foram importadas pelo Brasil.
Este sábado foi o primeiro dia de vacinação para os indianos.
O Palácio do Planalto e o Ministério da Saúde mantêm na programação a ideia de anunciar a data da vacinação em evento no Planalto, inicialmente previsto para terça-feira (19), mas assessores já começaram a prever que pode ficar para quarta (20).
Por Basília Rodrigues, CNN
Foto: China Daily /Reuters
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