Concedendo entrevista a equipe da TV Sol, a professora Alana Candeia falou pela primeira vez sobre os dias de internação em decorrência de ser acometida pelo novo coronavírus, a COVID 19. Alana passou 49 dias internada e destes 20 foram na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A professora universitária relatou os dias tensos, as sequelas causadas pela doença que já matou quase 250 mil pessoas no Brasil, sobre os novos passos em busca de recuperar a saúde que ficou frágil. “O que se fala da doença é que a pessoa perde o paladar, perde o odor e nada disso foi, pelo menos, visível para minha pessoa. De repente eu estava dirigindo, já com alguma manifestação dessa doença e meus familiares é quem perceberam. Eu comecei a ficar meio desfocada das minhas atividades…”, disse Alana que depois deu entrada no Hospital Regional de Patos e se confirmou COVID 19.
“...o meu caso foi extremamente grave...a gente só sente a gravidade dessa COVID 19 quando a gente passa por ela ou é atingido por ela...a gente fica com sequelas motoras. Eu ainda não consigo andar. Fiquei com sequelas respiratória e também nutricional...no período mais crítico eu fiz hemodiálise, além da traqueostomia...fui entubada, tive AVC, foram descobertos problemas cardíacos...principalmente problemas respiratórios...estou aprendendo a respirar…”, comentou Alana que está sendo acompanhada por equipes médicas e multidisciplinar de saúde.
Jozivan Antero - Patosonline.com
Veja relato de Alana Candeia:
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