Uma reunião estava marcada entre os vereadores de Patos e um representante da Energisa para debater sobre uma polêmica que vem preocupando muitos consumidores na cidade. A Energisa decidiu exigir que aqueles moradores que têm o medidor de energia dentro de casa precisam remover e coloca-lo na fachada da casa.
Esse procedimento geraria um custo de mais de 600 reais para cada consumidor. Foi aí que a presidente da Câmara de Patos, Tide Eduardo, decidiu atender a um pedido da vereadora Fátima Bocão, e convocar a Energisa para explicar o porquê da exigência nesse momento.
A reunião foi agendada com a Energisa para a manhã desta quarta-feira (14), na Câmara de Vereadores, mas a empresa não mandou um representante, alegando conflito na agenda. Fátima Bocão não ficou satisfeita.
“Hoje iria acontecer uma reunião com os vereadores e a Energisa, mas não aconteceu devido que a Energisa não compareceu e alegou que houve conflito de agenda. Esta reunião era sobre a exigência da empresa que está exigindo dos consumidores a adequação dos padrões de medição que fica no interior das casas para a área externa. Diante de uma pandemia dessas não tem como o consumidor arcar com uma despesa deste tamanho. Além disso, é muita falta de respeito com o consumidor e com os vereadores o não comparecimento da empresa à reunião”, lamentou Fatinha.
A Câmara disse que vai pedir que a Energisa explique se é competência dos consumidores fazerem este serviço e que, caso seja, não obrigue os consumidores a fazerem o serviço neste momento de pandemia. A presidente Tide disse que vai solicitar da empresa apoio às famílias de baixa renda.
Patosonline.com
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