
Criminosos fortemente armados atacaram três agências bancárias no Centro de Araçatuba (SP), no início da madrugada desta segunda-feira (30). Pelo menos três pessoas morreram, segundo a Polícia Civil, sendo dois moradores e um criminoso. Dois suspeitos foram presos.
A ação criminosa em Araçatuba, cidade na região noroeste de SP com cerca de 200 mil habitantes, durou duas horas, entre ataque às agências, tiroteio e fuga.
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Após o ataque às agências, o grupo com cerca de 20 criminosos em dez carros abordou pedestres e motoristas e os fizeram reféns na cidade. Eles também cercaram bases da Polícia Militar e viaturas.
Em vídeos que circularam nas redes sociais, algumas vítimas aparecem em uma espécie de "escudo humano" dos criminosos e sobre carros. Outras imagens mostram eles atirando pela cidade.
Quatro pessoas foram socorridas com ferimentos e levadas à Santa Casa de Araçatuba. Uma deles foi um homem de 25 anos que teve os dois pés amputados após acionar um explosivo. Veja a situação dos feridos:
Ainda conforme o hospital, nenhum policial deu entrada com ferimentos.
Como os criminosos agiram
Para monitorar os policiais, os criminosos contaram com o auxílio de um drone. Eles também fecharam algumas entradas da cidade com veículos em chamas para evitar que equipes chegassem ao local, segundo a polícia.
Parte dos criminosos fugiu em direção ao bairro Taveira, área rural, onde houve confronto com a polícia. Um criminoso morreu e outro, baleado, foi levado à Santa Casa.
A quadrilha abandonou veículos usados no crime e roubou outros de moradores para fugir. Moradores também relataram que encontraram explosivos e munições nas ruas da cidade. A PM informou que ao menos 14 pontos foram identificados com explosivos.
Lojas também ficaram danificadas. A rua Luiz Pereira Barreto, onde mais de dez explosivos foram encontrados, precisou ser interditada.
A Polícia Militar orientou que os moradores não saiam de casa até que a situação esteja totalmente controlada, pois os explosivos podem ser acionados por calor ou movimento. Policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foram chamados para desativar os explosivos.
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Devido à gravidade da ocorrência, o Batalhão de Ações Especiais da Polícia (Baep) de São José do Rio Preto (SP) também foi acionado.
"É uma sensação horrível, um horror. Moro a poucas quadras do Centro. Ouvi todos os tiros, acompanhando através de vídeos. Não saí de casa e peço à população que fique em casa", disse o prefeito Dilador Borges.
"Quando iniciou tudo isso, sentimos o drama que seria nossa noite, entrei em contato com o governador João Doria, que através do secretário de Segurança disse que viria reforço de Rio Preto, Bauru e Prudente", completou Borges.
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Em 2017, Araçatuba viveu momentos de terror em um mega-assalto a uma empresa de valores da cidade. Na época, cerca de 30 criminosos incendiaram veículos para bloquear a saída de viaturas do quartel da Polícia Militar, que fica perto do local do roubo.
Os suspeitos também atiraram contra a entrada do quartel para impedir a saída dos policiais, e houve troca de tiros. Na sequência, outro grupo foi até a empresa de valores e usou dinamite para explodir o prédio.
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O policial civil André Luís Ferro da Silva, do Grupo de Operações Especiais (GOE), estava de folga no dia e foi baleado durante a ação e morreu. Além do policial, duas mulheres ficaram feridas durante a ação atingidas por estilhaços de balas.
Os criminosos também usaram um caminhão canavieiro para bloquear a pista da Rodovia Marechal Rondon, no sentido Birigui (SP) a Araçatuba. O grupo rendeu o motorista e deixou o veículo atravessado na pista, depois o incendiaram, impedindo a chegada da polícia.
O Ministério Público denunciou em 27 de agosto de 2018 um total de 18 pessoas, sendo que 15 por latrocínio consumado, latrocínios tentados, incêndio e explosão. Outros três, além desses crimes, por associação criminosa.
Terror em Botucatu
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Um ataque parecido foi registrado em Botucatu (SP), em julho do ano passado. Pelo menos 40 criminosos mascarados, fortemente armados e com coletes à prova de balas, participaram do crime.
Os bandidos armados atacaram agências bancárias da cidade e policiais ficaram feridos na troca de tiros com os criminosos.
Segundo a polícia, após o crime, os bandidos fizeram moradores reféns e os usaram como "escudo humano".
Fonte: G1
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