Foi sancionada e divulgada, esta semana, a lei que proíbe o uso de cigarros eletrônicos em espaços públicos ou privados no estado da Paraíba. O dispositivo surgiu como opção para substituir o cigarro comum e foi visto por muitos como inofensivo, no entanto, o médico patoense, cirurgião de cabeça e pescoço, Erickson Werter, afirma que o aparelho pode causar sérios danos a saúde.
“Entre os problemas relacionados a saúde temos as alterações pulmonares, entre elas, uma síndrome chamada EVALI, uma alteração pulmonar causada pelo uso dos cigarros eletrônicos”, alertou o médico.
Segundo Erickson, a queima de óleos aromatizantes na utilização dos equipamentos acumula uma substância tóxica que está relacionada com o câncer de boca e lesões na garganta e laringe.
A decisão não é nova. A resolução Nº 46, DE 28 DE AGOSTO DE 2009, da ANVISA, “Proíbe a comercialização, a importação e a propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como cigarro eletrônico”.
A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa/PB), a Polícia Federal (PF) e a Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado da Paraíba (Procon-PB), iniciaram esta semana uma operação que fiscaliza a comercialização do cigarro eletrônico no estado.
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Por Wânia Nóbrega - Patosonline.com
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