Seis escolas da Paraíba que faziam parte do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim), criado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, enfrentarão alterações significativas após a decisão do governo federal de encerrar o programa. A informação foi divulgada por meio de um ofício enviado aos secretários de Educação de todo o país e revelado pelo jornal Estadão, sendo obtido também pelo portal G1.
Lançado em 2019, o programa de escolas cívico-militares tinha como objetivo a transformação de instituições de ensino públicas em modelos cívico-militares. Esse formato propunha uma divisão da gestão administrativa e pedagógica das escolas, mantendo a parte pedagógica sob responsabilidade de educadores civis, enquanto a gestão administrativa passava para as mãos de profissionais militares. Na Paraíba, as seguintes escolas estavam inseridas no programa, conforme listagem disponível no site do Pecim:
Segundo o documento divulgado, a desmobilização do pessoal das Forças Armadas que atuava nessas escolas será uma das medidas implementadas. Além disso, serão adotadas medidas graduais para permitir o encerramento do ano letivo de forma tranquila e dentro da normalidade.
A ECIM CIEP II Firmino Ayres Leite/ Otto de Sousa Quinho foi implantada oficialmente no dia 05 de julho do ano passado, sendo a única do Sertão da Paraíba.
O Programa:
O Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares, criado em setembro de 2019 por meio de um decreto, teve como objetivo combater a evasão escolar e reduzir a violência nas escolas por meio da implementação da disciplina militar. O programa estabelecia uma parceria entre o Ministério da Educação e o Ministério da Defesa para fornecer apoio às escolas que optassem por adotar o novo modelo, incluindo a preparação das equipes civis e militares envolvidas. De acordo com o programa, a parte pedagógica das escolas permaneceria sob a responsabilidade dos educadores civis, enquanto a gestão administrativa seria conduzida pelos militares.
Por g1 PB
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