Na noite desta segunda-feira, dia 24 de julho, a Secretaria Estadual de Saúde da Paraíba (SES) emitiu uma Nota Oficial se posicionando sobre a denúncia da jovem Fernanda Morais, de 27 anos, que relatou ter sofrido violência obstétrica praticada por uma médica durante o parto de sua filha, ocorrido em maio deste ano, na Maternidade Dr. Peregrino Filho, em Patos.
Segundo o conteúdo da Nota, após tomar ciência das denúncias, a SES instaurou processo interno de sindicância para apurar o ocorrido, e procederá com a análise técnica do prontuário médico dos pacientes envolvidos e escuta dos profissionais de saúde responsáveis pelo atendimento.
Ainda de acordo com a Nota, a SES e a Maternidade Dr. Peregrino Filho ressaltaram que a paciente foi acolhida conforme protocolos da unidade, triada de maneira adequada e estimulada a realizar parto normal devido a gestação de risco habitual. Eles reiteraram que os exames realizados durante a internação descartaram a necessidade de parto cesáreo.
Sobre o relato da paciente de que a médica havia utilizado um Fórceps (instrumento cirúrgico), para retirada da bebê que estava presa no canal vaginal, a SES informou que não só desestimula, como também garante a não utilização do Fórcepes em suas unidades hospitalares, sendo este substituído por equipamentos alternativos, com larga recomendação baseada em evidências científicas.
Confira abaixo a o conteúdo da Nota na íntegra:
Neste sábado, 22 de julho, o Patosonline.com foi procurado pela jovem Fernanda Morais, de 27 anos, residente na cidade de Patos, que pediu para expor o relato feito por ela em vídeo, onde a mesma fala sobre um momento que deveria ser especial e alegre, o nascimento de sua filha, Maya Maria, mas que acabou se transformando em um pesadelo e com sequelas ainda incalculáveis, devido a violência obstétrica sofrida durante o parto.
Por Patosonline.com
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