Recentemente, uma cidadã patoense, Deusinha Lucena, falou sobre as dificuldades financeiras enfrentadas por assalariados que desejam adquirir um apartamento no novo condomínio Virgílio Trindade, por meio do programa "Minha Casa, Minha Vida".
De acordo com Deusinha Lucena, a principal barreira para muitos trabalhadores é o valor das mensalidades exigidas para a aquisição de uma moradia no Virgílio Trindade. Segundo ela, o valor mensal chega a quase mil reais, o que torna praticamente inviável para um assalariado que recebe o salário mínimo arcar com tal despesa ao longo do tempo necessário para quitar o financiamento.
Nossa equipe buscou o parecer de Josemila Nóbrega, Secretária de Desenvolvimento Econômico e Habitação do Município de Patos, onde ela esclareceu que muitas pessoas têm levantado questionamentos legítimos sobre a adequação das mensalidades ao perfil econômico dos beneficiários.
Ela afirmou que a Caixa Econômica Federal, que administra o programa, estabelece que, quanto mais jovem a pessoa, mais parcelas ela terá que pagar, o que, por consequência, diminui o valor das mensalidades. Em contrapartida, quanto menor o número de parcelas, maior será o valor mensal a ser desembolsado.
Mila Nóbrega enfatizou que o custo total dos apartamentos no Virgílio Trindade é de R$ 158.000,00. No entanto, esse valor é substancialmente reduzido com o subsídio de R$ 31.000,00 fornecido pelo governo do Estado através da CEHAP, além do subsídio do próprio Programa Minha Casa, Minha Vida, que é calculado de acordo com critérios específicos estabelecidos pela Caixa Econômica Federal, considerando o perfil econômico de cada cliente.
A Secretária destacou que a equipe responsável pela implementação do programa está à disposição para fornecer informações detalhadas e esclarecimentos a todos os interessados.
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