
Em tom de desabafo, o arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson, disse que é triste para Arquidiocese da Paraíba ver em um religioso o acúmulo de patrimônio milionário atribuído ao Padre Egídio Carvalho. Segundo o líder da Igreja Católica, a média mensal de salário é de até três salários mínimos, o que não condiz para os bens apontados pela investigação.
“É natural que um padre tenha carro, ou casa. Mas, a orientação é que o religioso tenha sempre uma vida sóbria e tranquila. A maioria dos padres vive assim. A orientação da igreja é que vivemos de modo simples. O patrimônio [do Padre Egídio], segundo os meios de comunicação, tem uma soma que nos entristece. Se for realmente verdade é uma questão grave para um sacerdote e ministro de Deus que trabalha para os pobres”, desabafou.
“É uma vergonha que um instrumento de Deus tenha sido atraído para isso. A gente sente porque foi um homem preparado para anunciar o evangelho, testemunhar a fé e tenha sido instrumento para uma coisa dessa natureza”
Dom Delson explicou que um processo interno já apura o caso envolvendo o Padre Egídio. Em se confirmando, ele poderá ser demitido das funções religiosas.
“A nossa providência foi pedir a renúncia do Hospital Padre Zé. Depois, fizemos um decreto afastando [Padre Egídio] das funções eclesiásticas. Abrimos um procedimento canônico que vai acompanhar tudo. Ao término, a gente vai apresentar tudo ao Santo Padre [Papa Francisco] e vamos aguardar quais serão as consequências”, explicou.
Delson rebateu as acusações de que era conivente com os desvios apontados e atribuídos a Egídio. “Sou Franciscano. Eu ia saber de uma coisa dessa e não tomaria nenhuma atitude?”, indagou.
O arcebispo detalhou que todas as informações sobre a Associação Social Arquidiocesana e o Hospital Padre Zé eram repassadas como uma forma de transparecer que corria tudo bem. “As coisas eram apresentadas de uma forma que passavam segurança, de que as coisas funcionavam bem”, frisou.
Dom Delson disse, ainda, que trabalha para que os serviços do Hospital Padre Zé não sejam afetados. “A nova diretoria, que tem o Padre George à frente, está na fase de conhecer os problemas e dificuldades. Em primeira mão, combinamos de abrir as contas para investigação do Gaeco. Estamos correndo para que o funcionamento se mantenha”, disse Dom Delson
Por Wallison Bezerra – MaisPB
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