As duas mulheres presas pela Polícia Militar na manhã dessa quinta-feira (9), em São José de Piranhas, no Sertão da Paraíba, que confessaram envolvimento na morte de uma bebê de seis meses, foram transferidas da Cadeia Feminina de Cajazeiras após um tumulto gerado por outras detentas.
As mulheres presas são mãe e madrasta da vítima, de 19 e 18 anos, respectivamente.
Um princípio de tumulto eclodiu quando algumas presas de uma cela vizinha tentaram atear fogo em colchões no local onde as suspeitas estavam detidas, resultando em um pequeno incêndio. O Corpo de Bombeiros foi acionado e, ao chegar, a situação já havia sido controlada, realizando apenas uma vistoria e orientando os policiais penais.
Devido ao incidente, as duas mulheres foram transferidas com urgência para o Presídio Feminino de Patos. O Patosonline.com entrou em contato com a diretora da unidade, Alessandra, e ela informou que ambas passaram apenas a noite no presídio, já não estando mais no local.
Alessandra disse ainda que a GESIPE (Gerência do Sistema Penitenciário) ficou responsável pela transferência para a unidade de destino. Em nota, a Secretaria Estado da Administração Penitenciária da Paraíba (Seap-PB), confirmou a transferência das detentas para João Pessoa.
"A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária da Paraíba (Seap-PB), comunica que, com o objetivo de assegurar a integridade física de duas mulheres presas na cidade de São José de Piranhas, por suspeita na morte de um bebê, foi decidido pela transferência imediata da cadeia feminina de Cajazeiras para unidade prisional em João Pessoa.
Na noite desta quinta-feira (9), pela repercussão do caso, a Seap verificou a necessidade da transferência, com base também no que estabelece a Lei de Execução Penal. É dever do Estado garantir a integridade física de pessoas em privação de liberdade."
O caso continua sendo investigado, e as autoridades buscam esclarecer os detalhes da morte do bebê, incluindo a possível motivação por trás do crime.
Por Patosonline.com
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