O corpo do bebê encontrado em uma lixeira no bairro de Intermares, em Cabedelo, há aproximadamente um ano e três meses, ainda está na sede do Instituto de Polícia Científica (IPC) em João Pessoa. O diretor do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) da capital, Flávio Fabres, anunciou que o órgão solicitará uma autorização judicial para realizar o sepultamento dos restos mortais da criança.
Apesar de o Numol ter enterrado 20 corpos não reclamados no mês passado, o corpo do bebê continua no IPC devido a uma solicitação da família para que não fosse retirado do local. "Estamos encaminhando um requerimento de inumação à 1ª Vara Mista de Cabedelo, pedindo autorização judicial para realizar o enterro desse corpo", explicou Fabres.
O bebê foi encontrado por um catador de material reciclável na manhã de 22 de março do ano passado. Os pais, estudantes de Medicina na época, alegaram acreditar que a mulher havia sofrido um aborto espontâneo e que o descarte do corpo no lixo foi um "ato de desespero". No entanto, a perícia revelou que o bebê nasceu vivo e morreu por asfixia, com o parto ocorrendo entre a 34ª e a 35ª semana de gestação.
Os pais foram indiciados em agosto do ano passado por homicídio triplamente qualificado, com agravantes de motivo fútil, submissão da vítima a ambiente com pouco oxigênio, e por serem os genitores da vítima.
Por Patos Online
Com Portal T5 e TV Tambaú
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