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Corpo de bebê prematuro desaparece em necrotério de maternidade do Hospital Edson Ramalho; 'Tirou meu chão', desabafa família

Bebê morreu após o nascimento e corpo desapareceu na maternidade. Pai afirma que ninguém ainda deu respostas concretas sobre o que aconteceu.

23/08/2024 às 12h44 Atualizada em 23/08/2024 às 21h43
Por: Felipe Vilar Fonte: g1 PB
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Foto: Advogado/Arquivo
Foto: Advogado/Arquivo

O pai do bebê prematuro que morreu no dia 30 de maio na maternidade do Hospital do Edson Ramalho afirmou em entrevista à TV Cabo Branco que ainda está sem respostas sobre o corpo de seu filho. O bebê que se chamaria Miguel foi a óbito depois do parto e desde então a família sofre com a angústia e incerteza sobre o paradeiro do menino.

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"Ninguém me dava uma reposta, não achava um responsável, e as pessoas pedindo para eu aguardar. Então, eles disseram 'estamos procurando o corpo do seu filho'. E aquilo ali tirou meu chão", relembra o pai sobre o dia em que descobriu que o corpo de Miguel desapareceu.

As identidades da família foram preservadas nesta cobertura. Conforme a mãe de Miguel, ainda em entrevista, a gestação foi prematura e teve parto normal realizado entre as semanas 23 e 24. O casal estava junto há um ano e pré-natal foi tranquilo, sem intercorrências. Até que ela deu entrada no hospital sentindo dores.

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Reunidas

"Teve muita dor, muita dor. Aí pedi para ele me levar ao hospital. Quando cheguei na urgência, já gritando de dor, eles me colocaram na sala de pré-parto porque eu já estava começando a dilatar. Eu tive ele e o levaram de imediato. Alguns minutos depois me levaram para a sala de curetagem. Antes de ir para a enfermaria, eles me trouxeram Miguel e foi a última vez que eu vi ele", conta a mãe.

O bebê morreu com 23 minutos de vida por insuficiencia respiratória. Quando os pais da criança iniciaram os procedimento para a organização do enterro, descobriram que o corpo do bebê havia desaparecido no necrotério da maternidade.

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No dia 1° de junho, o pai fez a certidão de óbito e foi em busca do corpo do bebê. "Cheguei no hospital com a equipe de funerária. Eles me conduziram até o necrotério e chegando lá, o corpo do Miguel não estava. Dois dias depois, simplesmente eles disseram que o corpo do Miguel poderia ter sido incinerado", conta.

De acordo com o advogado dos pais do bebê, Renato Dias, após um boletim de ocorrência ter sido realizado pelos pais do bebê no dia 1° de junho, eles foram contatados pela maternidade e direcionados para uma reunião solicitada pela diretoria do hospital no dia 3 do mesmo mês.

Mesmo após serem informados sobre a possível incineração, os pais da criança também não receberam nenhuma documentação que comprovasse o paradeiro do bebê. "A gente está nesse limbo e não podemos enterrar nosso filho", desabafa o pai.

Em nota, a direção do Hospital Edson Ramalho disse que abriu uma sindicância interna. Segundo a unidade, estão sendo ouvidos todos os envolvidos no caso, e reavaliando documentos oficiais e prontuários médicos dos pacientes para apurar o que aconteceu.

O advogado Renato Dias informa que existe uma investigação em curso e que uma ação ordinária foi distribuída nesta quinta-feira (22), em tramitação na 5ª Vara da Fazenda Pública, requerendo providências para o Ministério Público da Paraíba. A defesa dos pais da criança afirma ainda que vai requerer uma indenização.

 

Fonte: g1 PB

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