O Campinense se pronunciou de forma oficial sobre a primeira fase da Operação Gol de Placa, deflagrada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Defraudações e Falsificações de Campina Grande. Na nota, que é assinada pela diretoria da Raposa, o clube enfatiza que a instituição e a atual gestão não são alvos da ação policial.
Na manhã dessa terça-feira (29), o Estádio Renatão foi alvo de mandados de busca e apreensão na primeira fase da Operação Gol de Placa. Na sede oficial do Campinense, foram apreendidos computadores, máquinas de cartão de crédito e documentos. Outros três endereços também foram alvo da ação da Polícia Civil.
No fim da manhã, a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Defraudações e Falsificações de Campina Grande, concedeu uma entrevista coletiva para elucidar o objetivo da operação. O delegado Paulo Leite aclarou que os alvos da investigação são ex-dirigentes do clube, que comandaram a diretoria executiva na gestão de Danylo Maia. O delegado ainda enfatizou que a instituição era uma vítima nesse caso.
Além de Danylo Maia, Lênin Correia, que foi vice de Maia e, porsteriormente, presidente do Campinense, também é um dos investigados. Ainda durante a tarde, Danylo Maia informou à reportagem do ge que não irá se pronunciar antes de prestar depoimento oficial no processo. Já Lênin Correia não deu retorno às tentativas de contato.
Na nota divulgada pelo Campinense, o clube se apoia em uma declaração dada pela própria Polícia Civil durante a entrevista coletiva, enfatizando que a Operação Gol de Placa é focada apenas na gestão de Danylo Maia. Atualmente, o presidente do clube é Flávio Torreão, que assumiu após a renúncia de Lênin Correia.
O Campinense Clube, por meio de sua Diretoria, em razão das notícias veiculadas no dia de hoje, 29/10/2024, e sobre a Operação Gol de Placa, vem a público esclarecer o seguinte:
1. A instituição Campinense Clube não é objeto de qualquer investigação criminal, tampouco é parte no processo judicial da Operação Gol de Placa.
2. Nenhum ato da atual gestão do clube está sendo questionado pela Operação Gol de Placa.
3. A mencionada operação trata de fatos que já foram objeto de discussão na Justiça paraibana, esta que concedeu legitimidade aos atuais dirigentes para a condução da gestão do Campinense Clube.
4. A atual gestão rechaça que haja qualquer conduta ilícita praticada pelos seus dirigentes.
5. A atual administração do Campinense Clube está plenamente empenhada na retomada do crescimento administrativo da Instituição, tanto que promoveu, há poucos dias, processo de recadastramento de sócios, visando a criação de um sistema seguro de pagamentos, tanto para o associado quanto para a Instituição.
6. Há um esforço enorme desta Diretoria e de abnegados na montagem de um elenco de futebol profissional que seja competente para nos levar ao título do Estadual de 2025, e termos de volta o calendário de competições completo em 2026.
7. O Campinense Clube confia no Judiciário, nas Instituições e, sobretudo, no restabelecimento da verdade, para que possa conduzir seus destinos administrativos com paz e tranquilidade, requisitos indispensáveis para um 2025 de vitórias.
Campina Grande, 29 de outubro de 2024.
CAMPINENSE CLUBE
Conselho Diretor
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