
Faleceu na manhã deste sábado (18 de janeiro), aos 91 anos, o ex-deputado federal e estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Evaldo Gonçalves. Ele estava internado em um hospital particular de João Pessoa e foi vítima de insuficiência respiratória.
Até o momento, não foram divulgadas informações sobre o velório e sepultamento do ex-parlamentar.
A Assembleia Legislativa da Paraíba emitiu uma nota lamentando a morte de Evaldo Gonçalves. O presidente da Casa, deputado Adriano Galdino (Republicanos), apresentou um voto de pesar destacando o legado do ex-presidente da ALPB.
O governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), também se manifestou sobre a perda. “Toda minha solidariedade aos familiares e amigos nesse momento. Que Deus conforte a todos”, afirmou o governador em nota oficial.
Evaldo Gonçalves nasceu em 15 de junho de 1933, em São João do Cariri, no interior da Paraíba. Filho de José Gonçalves de Queirós e Felismina Maria de Queirós, ele teve uma carreira marcada por sua dedicação à política, à administração pública e à cultura.
Formado em Direito pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e em Filosofia, História e Geografia pela Universidade de Pernambuco (UPE), Evaldo iniciou sua carreira pública como secretário municipal de educação em Campina Grande, ainda na década de 1950. Ele foi eleito vereador pela cidade e, em seguida, consolidou sua atuação política ao ingressar no Partido Social Progressista (PSP).
Ao longo de sua trajetória, Evaldo desempenhou importantes funções públicas, incluindo consultor jurídico do Serviço Nacional de Assistência aos Municípios (Senam), promotor público em Campina Grande e Pocinhos, secretário estadual de Administração e chefe da Casa Civil no governo de Ernâni Sátiro.
Na política legislativa, foi eleito deputado estadual em 1974, destacando-se como presidente da ALPB em dois períodos (1979-80 e 1985-86). Posteriormente, foi eleito deputado federal pelo PFL, participando da Assembleia Nacional Constituinte, onde contribuiu para a elaboração da Constituição de 1988.
Além de sua atuação política, Evaldo Gonçalves teve uma expressiva produção literária, sendo membro da Academia Paraibana de Letras. Entre suas obras, destacam-se “Convivência e Participação” e “A hora é esta! O Nordeste não pode mais esperar”, que refletem seu compromisso com a cultura e o desenvolvimento da região.
Sua partida deixa uma lacuna na política e na literatura paraibana, mas seu legado permanece como inspiração para futuras gerações.
Por Patos Online
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