
Na madrugada desta sexta-feira (30), um casal denunciou a demora no atendimento médico no Hospital Infantil Noaldo Leite, em Patos-PB. Alberto Robson e Marli Lima deram entrada na unidade de saúde por volta das 4h03 com o filho Kaleb, de apenas 1 ano e 8 meses, apresentando febre e coriza.
Segundo relato da família, após a triagem, o pequeno foi classificado como caso de urgência (protocolo amarelo), o que recomenda atendimento em até 50 minutos. No entanto, após cerca de 30 minutos sem atendimento, o pai buscou informações e solicitou a presença do médico plantonista. A enfermeira teria informado que não tinha autorização para acionar o profissional.
Durante esse período, outra criança deu entrada na urgência com classificação de muito urgente (protocolo laranja), também sem atendimento imediato. Foi nesse momento que Kaleb teve uma piora no quadro clínico e chegou a vomitar dentro do hospital, o que aumentou ainda mais o estado de alerta e preocupação do pai.
Diante da situação, Alberto Robson acionou a Polícia Militar, que compareceu à unidade. Somente após a ligação, o médico plantonista se apresentou e iniciou os atendimentos. Posteriormente, a PM conduziu a família à Delegacia de Polícia Civil de Patos, onde foi registrado um Boletim de Ocorrência.
Kaleb recebeu medicação e teve alta logo após o atendimento. Já a outra criança permaneceu internada até o fechamento desta matéria.
A redação do Patosonline.com entrou em contato com o médico plantonista, Dr. Enielton Ferreira, que se pronunciou sobre o caso. Segundo ele, o tempo de atendimento estipulado para classificação amarela — de até 50 minutos — foi respeitado. O médico afirmou ainda que, até o momento em que foi chamado, não estava ciente da presença dos pacientes e que, após ser solicitado, se apresentou em menos de 10 minutos.
A diretora geral do Hospital Infantil, Isabella Cristina, também foi procurada pela reportagem. Ela explicou que, conforme a norma técnica do COREN-PB (Nº 60/2020/CTAS), os profissionais de enfermagem não devem contatar diretamente o médico de plantão, que deve se manter disponível durante todo o turno.
Segundo Isabella, havia dois médicos escalados para o plantão, mas ambos estavam no repouso no momento da chegada dos pacientes. Diante da denúncia e da repercussão, a direção do hospital confirmou que abriu uma sindicância para apurar os fatos e ouvir todos os envolvidos.
“Realmente, pela ficha de atendimento, vemos que houve uma demora em torno de 30 minutos para o médico comparecer. A equipe de supervisão foi acionada, e estamos apurando com responsabilidade cada detalhe”, declarou a diretora.
A equipe do Patosonline.com segue acompanhando o caso e manterá o público informado sobre os desdobramentos da sindicância.
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