Alvo de uma onda de críticas nas redes sociais, o deputado federal Hugo Motta patoense do Republicanos-PB, tornou-se o centro de um episódio que escancara o desconforto crescente do Centrão com a atuação digital da esquerda. A mobilização online, que ganhou força nos últimos dias, gerou reações de apoio ao parlamentar por parte de diversos líderes políticos.
Apesar da pressão virtual, Motta minimizou os ataques e afirmou, em entrevista à CNN, que não se abala com as críticas. “Não me importo com isso”, declarou, em tom de despreocupação.
O episódio, no entanto, vai além de uma disputa pontual. Ele revela uma mudança no equilíbrio de forças no debate público: enquanto o Centrão mantém influência decisiva nos bastidores do Congresso, a esquerda tem demonstrado capacidade de mobilização nas redes sociais, pautando discussões e pressionando parlamentares com forte engajamento digital.
A tensão reflete um cenário político em transformação, no qual a opinião pública digital se torna cada vez mais relevante — e, por vezes, incômoda para setores tradicionalmente blindados da exposição direta. A crítica à atuação do Congresso, impulsionada por influenciadores, coletivos e militantes, tem colocado parlamentares sob os holofotes de uma arena onde o capital político se mede também em curtidas, compartilhamentos e hashtags.
Para analistas, o caso de Hugo Motta pode ser um prenúncio de embates mais frequentes entre a força institucional do Centrão e a pressão popular amplificada pelas redes. Um novo campo de disputa se desenha — e ninguém parece disposto a sair dele em silêncio.
Patosonline.com
Texto produzido com base em informações divulgadas pela CNN Brasil
Suspensão Detran-PB suspende serviços de processos de veículos entre 29 de dezembro e 1º de janeiro 
Orçamento 2026 Congresso aprova Orçamento de 2026 com R$ 61 bilhões em emendas parlamentares e cortes em programas sociais, como o Farmácia Popular 
Farra do INSS Presidente da OAB-PB, Harrison Targino, critica “crises artificiais” na política que encobrem problemas centrais do país, como a farra do INSS Mín. 23° Máx. 37°
