
O preço da refeição no Restaurante Universitário (RU) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) sofreu um reajuste na última sexta-feira (15) e agora custa R$ 17,33. Com o novo valor, o RU do Campus I, em João Pessoa, passa a ter a refeição mais cara entre as universidades federais do país.
Em comparação, o menor preço é praticado na Universidade Federal do Piauí (UFPI), onde o prato sai por apenas R$ 0,80.
Em nota oficial, a UFPB informou que o aumento é necessário para garantir a continuidade do serviço, após a desistência da empresa vencedora do último pregão. Para evitar a paralisação do RU, a universidade prorrogou por quatro meses o contrato com a atual operadora, até que uma nova licitação seja concluída.
Segundo a instituição, o reajuste tem como objetivo garantir a permanência estudantil e a assistência a alunos em situação de vulnerabilidade, evitando que algum estudante fique sem acesso à alimentação no restaurante.
O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFPB divulgou uma nota de repúdio contra o chamado “reequilíbrio fiscal” anunciado pela Reitoria. Para o movimento, a medida é excludente e ignora a realidade socioeconômica de grande parte da comunidade acadêmica.
“O RU é um instrumento essencial de permanência estudantil, devendo garantir acesso universal e democrático à alimentação de qualidade por um valor acessível a estudantes, trabalhadores e visitantes. A elevação abrupta do preço penaliza especialmente aqueles que, mesmo sem auxílio, enfrentam dificuldades financeiras para se manter na universidade”, destacou o DCE.
Veja a nota completa:
NOTA DE REPÚDIO
O Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal da Paraíba manifesta seu profundo repúdio ao chamado “reequilíbrio fiscal” que elevou o valor da refeição sem subsídio no Restaurante Universitário (RU) para R$ 17,33, conforme anunciado pela Reitoria em suas redes oficiais.
Tal medida é excludente e ignora a realidade socioeconômica de grande parte da comunidade acadêmica. O RU é um instrumento essencial de permanência estudantil, devendo garantir acesso universal e democrático à alimentação de qualidade por um valor acessível a estudantes, trabalhadores e visitantes. A elevação abrupta do preço penaliza especialmente aqueles que, mesmo sem auxílio, enfrentam dificuldades financeiras para se manter na universidade.
Desde o início das discussões sobre o Restaurante Universitário, o DCE esteve diariamente na PRAPE, apresentando propostas para minimizar os impactos à comunidade acadêmica. Como resultado dessa pressão, a gestão acatou apenas duas solicitações:
* Abertura de um novo edital para auxílio parcial;
* Convocar todos os estudantes que estão nas listas de espera do Restaurante Universitário.
Seguiremos mobilizados, cobrando medidas concretas que assegurem o RU como espaço acessível a todas e todos. A universidade pública deve ser sinônimo de inclusão, não de barreiras econômicas. Estamos organizando um grande ato em defesa dos direitos estudantis e da assistência estudantil.
Estudante não faz ciência com fome!
Fonte: MaisPB
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