
A senhora Fernanda, mãe do pequeno Tales Araújo, criança que tem microcefalia, fez um relato triste e revoltante sobre a falta de insumos que deveriam ser fornecidos pela Secretaria de Saúde do Município de Patos. Fernanda desabafou ao lado do filho que chorava: “...venho aqui falar da irresponsabilidade da Prefeitura de Patos! Faz dois meses que não recebo que não recebo um suplemento! Nenhuma lata de leite...quase todo dia vou lá e pergunto: ‘cadê o leite e o suplemento? ’ e eles dizem: ‘tá em compra’. Essa compra nunca chega...faz um ano que ele (Tales) usa sonda e um ano que eu botei na prefeitura para receber seringa e sonda...até hoje...”.

A senhora Flaviana, mãe do pequeno Gabriel, criança que também tem microcefalia, disse que os suplementos, fraldas, leites especiais...não vem sendo destruídos pelo município. A mãe tem ido na Secretaria de Saúde do Município e recebe a informação que o caso está se dando devido a empresa não está entregando os insumos para a Prefeitura de Patos. Flaviana relatou que o recurso que recebe do Benefício de Prestação Continuada (BPC), um salário mínimo, não cobre as despesas com a criança especial e sem a ajuda da prefeitura está cada dia mais difícil a situação.
O desabafo das duas mães representa o drama vivido por outras que tem filhos com microcefalia. Além dos insumos fundamentais, as crianças passam por tratamento especial diante dos desafios da microcefalia que está em estudos e vem sofrendo retrocesso na pesquisa devido aos cortes do Governo Federal. Sem a ajuda do Governo Federal e o apoio por parte das secretarias municipais de saúde, as famílias vivem um drama e podem ver a evolução das crianças ser interrompido.

A reportagem fez contato com o Dr. Umberto Joubert, secretário de Saúde do Município de Patos. O médico disse que tem cobrado das empresas fornecedoras da prefeitura de Patos, mas não se tem conseguido êxito. Desde o dia 5 de setembro de 2019, o setor de finanças da gestão municipal tem feito documentos cobrando e o poder judiciário deve ser provocado sobre o caso.
Um servidor público efetivo da Prefeitura Municipal de Patos, e que tem experiência no setor de licitações, fez contato com a redação do Patosonline.com e argumentou que a gestão não está usando os mecanismos de pressão para as empresas fornecedoras que descumprem o contrato firmado. De acordo com o servidor, a gestão deveria fazer uma chamada pública no Diário Oficial do Município e dessa forma alertar sobre as empresas que desrespeitam as leis contratuais, mas a gestão segue apenas com documentos internos.
Jozivan Antero – Patosonline.com
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