A Lei do Acompanhante garante gestantes possam ser acompanhadas pelo pai da criança ou pelo parceiro durante todo o período do trabalho de parto, ao longo do parto e também após o procedimento em todas as instituições do Sistema Único de Saúde (SUS), porém, na Maternidade Peregrino Filho em Patos essa Lei naõ tem sido cumprida e esse direito tem sido negado.
Foi o que afirmou a vereadora Nadir Rodrigues durante sua passagem pela tribuna na noite desta terça-feira, (12), na sessão da Câmara de Vereadores.
Segundo a parlamentar, uma mãe estava em trabalho de parto nesta terça e a Maternidade impediu a presença do pai da criança durante o procedimento.
Nadir explicou a Maternidade cumpre a Lei do acompanhante, porém, não permite a presença do pai pelo fato de ser do sexo masculino. Ela disse que somente após contato com o diretor da Maternidade é que foi permitido o acompamhamento do pai: "A direção não tinha conhecimento da situação e só depois que foi informada é que o pai pode acompanhar o parto do seu filho. E isso não está correto, pois é uma Lei e deve ser cumprida e a mãe é quem decide quem vai estar do seu lado nesse momento", explicou.
A vereadora ainda ressaltou a importância do acompanhamento do pai durante o parto: "Pai não é visita e já foi comprovado que durante o parto, a presença dele garante um melhor atendimento para a parceira, pois traz benefícios como alívio da dor, menor duração do trabalho de parto e diminuição da taxa de depressão pós-parto, além do reforço dos laços afetivos da família", destacou.
A Lei do Acompanhante é valida tanto para parto normal quanto para cesariana, e a presença do acompanhante não pode ser impedida pelo hospital, pelos médicos, enfermeiros ou por qualquer outro membro da equipe.
Nadir Rodrigues participou do Simpósio Internacional de Assistência ao Parto, realizado de 07 a 10 de setembro em São Paulo e garantiu que o evento serviu para capacitação e aprimoramento em sua área na saúde e que vai abraçar essas lutas.
Fonte - maispatos.com
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