A redação do Patosonline.com recebeu um texto enviado pela assessoria do vereador Thiago Bilar do município de Areia de Baraúnas (região metropolitana de Patos), afirmando que o mesmo foi impedido de fiscalizar denúncia que teria recebido dando conta da falta de medicamentos na farmácia básica do município.
Veja abaixo o texto recebido:
O vereador Thiago de Bilar do município de Areia de Baraúnas relatou que recebeu várias denúncias de falta de medicamentos na farmácia do PSF e foi pessoalmente fiscalizar se a denunciar era verificar já que a secretaria de saúde do
O Município afirmou que não havia falta de medicamentos algum na farmácia do PSF.
Chegando no PSF fui agredido verbalmente por uma funcionária do PSF mim esbarrando de entrar na farmácia pública, mediante acionei o apoio da polícia militar mas nada foi resolvido, não me autorizaram em entra na farmácia pública, desrespeitando a constituição, falta de respeito com nossa classe que cada dia e ameaçada pela o poder executivo.
O vereador também alega que abriu um boletim de ocorrência e acionou o MPPB e TCE para uma investigação mais profunda sobre o caso.
O vereador lamenta a tamanha falta de sonegação de transparência da atual gestão.
OUTRO LADO
Nossa equipe procurou a gestão municipal de Areia de Baraúnas para se pronunciar sobre a denúncia e recebemos a versão do município em forma de nota de repúdio.
Veja:
NOTA DE REPÚDIO
O Governo Municipal de Areia de Baraúnas, lamenta e repudia o último acontecimento protagonizado por um vereador do município, envolvendo três funcionárias da saúde que estavam no seu posto de trabalho e foram agredidas verbalmente pelo parlamentar.
O episódio em questão aconteceu por volta das 14:00 desta quinta-feira (01/07/2021), quando o vereador abordou as funcionárias, exigindo que elas abrissem a farmácia básica do município que estava fechada, fora da hora de funcionamento e sem o profissional farmacêutico presente. Elas se negaram a atender a exigência, pois o parlamentar não tem o direito de adentrar nos interiores de repartições pública e muito menos ter acesso e manusear medicações, o que se confirmou logo após quando o legislador chamou a polícia no local, e o policiamento ao chegar, negou a possibilidade de obrigar as funcionárias a abrirem o espaço, orientando-o a procurar outros meios de se resolver.
Estamos vindo através dessa nota, repudiar a forma agressiva que as funcionárias foram tratadas, e o modo sensacionalista que o parlamentar conduz suas denúncias que em sua maioria não tem fundamentação.
Reafirmamos que é ilegal a entrada sem permissão nos setores administrativos das repartições pública, na farmácia por exemplo fiscalizar medicamentos não é uma prerrogativa do parlamentar, cabe essa ação ao Conselho Regional de Farmácia por exemplo. Há um dispositivo de comunicação entre um parlamentar e uma instituição chamada requerimento, inclusive amparado pela Lei de Acesso à Informação. Todavia a Lei não dá amparo para desrespeito, para destrato aos servidores públicos no exercício da função, constranger servidores públicos quando estão trabalhando dignamente é no mínimo imoral.
Esses atos não irão intimidar a gestão, chegamos até aqui pela vontade soberana do povo de Areia de Baraúnas, reconhecemos que uma gestão é feita de erros e acertos, porém não nos pouparemos para acertar e essa árdua missão acertar significa também trabalhar com maturidade, com o palanque desfeito e com as bandeiras partidárias descerradas. Cabe a justiça julgar os excessos e a nós continuar colocando ordem na casa, casa essa que encontramos com a Folha de Pagamento referente ao mês de dezembro 2020 em aberto bem como FGTS, Receita Federal, Cagepa, Energisa, Empréstimos Consignados, além dos TAC´s, as notificações dos MPPB, MPF , Tribunal de Justiça e Polícia Federal entre outras ações da justiça.
Portanto, registramos aqui o nosso repúdio e aos servidores que passaram por esse constrangimento lamentamos profundamente. À Câmara Municipal de Areia de Baraúnas registramos também nosso respeito e reforçamos a manutenção do bom diálogo entre os poderes, sobretudo o diálogo maduro e que obedece as formas da Lei.
ASCOM
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